Estranha planta esta que debrua veredas solitárias seduzindo caminhantes atraídos pela graciosidade dos seus pequenos frutos e ao mesmo tempo os agride com espinhos escondidos no emaranhado de ramos e folhas que lhes rasgam a pele dos braços e mãos. No entanto, o cesto encheu-se porque o sabor agridoce da compota de amora acabada de fazer permanece guardado na memória de verões antigos.
M
4 comentários:
Linda a lembrança e a fotografia!
Adorava colhê-las pelas veredas e ficar com os lábios pretos.
E dizia-se "Gostas de amoras? vou dizer ao teu pai que já namoras!"
Tão ligada à infância a colheita de amoras pelos silvados. Lindo cesto.
Uma delícia este cesto. Como já disseram atrás, que saudades dos caminhos que percorríamos só para as apanhar.
Que linda foto!
Também me traz a nostalgia pelo tempo em que ia às amoras, nas férias de Verão, na aldeia da minha mãe.
Hoje em dia, parece que se vêem tão pouco.
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