Um dia, ao amanhecer…
Naquele dia, quando manhã começava a ser, levantei-me do aconchego no lugar de velhos lençóis de algodão e cobertores de papa, enrolei-me no roupão, enfiei os pés nas pantufas, e fui fazer o que me obrigava a sair de onde tão bem estava.
No regresso da casa de banho, os olhos até aí semi-cerrados abriram-se de espanto e encanto: no quintal, o sol de inverno recuperava à cobertura branca da geada o verde da relva. Ainda pensei ir lá perto, viver o só fotografado, sacrificar o apenas interrompido sono...
Com a temperatura a menos não sei quantos!? Fica para outro dia, ao amanhecer…
No regresso da casa de banho, os olhos até aí semi-cerrados abriram-se de espanto e encanto: no quintal, o sol de inverno recuperava à cobertura branca da geada o verde da relva. Ainda pensei ir lá perto, viver o só fotografado, sacrificar o apenas interrompido sono...
Com a temperatura a menos não sei quantos!? Fica para outro dia, ao amanhecer…
Zambujal
5 comentários:
Fizeste muito bem, porque ias constipar-te!! E essa vista à distância não é menos bela...
Muito lindo para ver por dentro da janela. Amanhã pode ser que o amanhecer ainda seja mais bonito.
No Inverno, sentimos uma certa timidez de tempo livre...
Mas a foto dá vontade de sair, descalça (um pastorinho!), como se uma aparição aparecesse, com passos de veludo-geada. Branca como anjo.
Com a idade, perdem-se esses sonhos de magnitude e a gente fica mais cerebral!
Tão bonito ver o sol avançar sobre a relva branqueada pela geada!
É um melro sem frio a levantar a terra húmida com o bico...
Uma imagem lindíssima de grande pureza. O texto, o habitual sentido de humor que espreita nas e entre as palavras com que constróis o pensamento.
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