Uma
sala régia, retratos, dourados, candelabros, artisticamente cobertos
por uma abóbada trabalhada que me parece azuleijaria texturada, com
ripas marmoreadas a segurá-la.
Ao
olhar o retrato ao fundo, ocorreu-me o de D. João de Portugal, da
peça magistral de Garrett, quando D. Madalena pergunta:
Quem és tu?
e ouve a resposta solene e intensa do mendigo: Ninguém!
Mas
não, não poderia ser, aquela sala seria pesada e escura, sem luz,
sem o brilho desta.
Jawaa
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