Alta ia a noite. Aproximei-me da janela. Na rua, um silêncio de breu escondia estrelas e brilhos. Ao longe, nuvens pesadas ameaçavam desabar sobre presenças fugidias em busca de refúgio nas casas à beira dos passeios. Fechei a persiana, corri as cortinas. Virei-me para dentro. Acendi a luz do candeeiro da sala e recostei-me nos meus pensamentos.
M
6 comentários:
O conforto aumenta dentro de casa quando na rua está de chuva e frio e vento (como na 3ª...). O teu recanto é muito acolhedor
gostei das voltas trocadas, a descrição da rua e dps a fotografia dentro de casa, as palavras contra a imagem
Boa, Mónica! Foi essa a minha intenção.
Para mim, a imagem é o mais importante e esta dá força às palavras.
Teresa
as palavras e a foto, a foto e as palavras e o mistério que fica no ar, se te inspiraste nas palavras para a foto, ou na foto para as palavras.
De qualquer modo, inconfundível tuas.
Ainda bem que inventaram os bons sofás para as noites de insónia. O que fariam as damas de outrora sentadas em escabelos toda a noite sem conseguir dormir? (Luisa)
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