Sem pensar duas vezes, travei bruscamente o carro e senti o batimento das coisas do mundo em toda a carcaça que me rodeava, ouvindo o grito do meu filho, ao qual me atirei, ao lado, corpo ou já alma, sentindo, no rumor apocalíptico, como os nossos rostos se uniam numa só aparência, projectando-se no espaço da noite.
Rocha de Sousa
5 comentários:
Interessante a fotografia mas um texto trágico.
Afligi-me com o que disseste. De longe, nunca sabemos "onde está a realidade". Espero que tivesse sido só "aparência" do artista!
B
Parece uma foto e cena de filme...espero que assim seja e que não tenha nada a ver com a realidade...
tou c a Isabel, q seja um filme
Texto intenso para uma fotografia adequada. Ficção? Realidade?
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