quarta-feira, outubro 31, 2018
quinta-feira, outubro 25, 2018
AGENDA PARA NOVEMBRO DE 2018
Proposta
de Isabel
Dia
1 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Ja” para
formar as nossas palavras.
O
foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que
escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará,
quer se trate de um objecto ou de um conceito.
Dia
8 - Reticências
com
a frase “Quando
eu era pequena”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
15
- Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia de Isabel.
Dia
22
– Jornal
de Parede
Dia
29
- Fotografando
as palavras de outros sobre
"O mesmo para a solidão: deixas-te ir, deixas as lágrimas correr, sentes a solidão completamente, mas por fim és capaz de dizer «Pronto, este foi o meu momento com a solidão. Não tenho medo de sentir-me só, mas agora vou pôr essa solidão de lado e saber que há outras emoções no mundo, e que as vou experimentar também»."
Pág.
128 de Às
Terças Com Morrie de
Mitch Albom, Sinais de Fogo Publicações
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Bettips
Dia
25
– Fotografando
as palavras de outros sobre
o excerto
"A
Flor da Rosa, por isto e pelo seu peculiar envolvimento urbano, por
uma certa atmosfera quieta e ausente, parece oferecida na ponta de
uns dedos frágeis: rosa brava, flor que apesar do tempo não pode
murchar: quem a viu não a esquece. É como uma figura que passa, a
quem fizemos um gesto ou murmurámos uma palavra, que não nos viu
nem ouviu, e por isso mesmo fica na recordação como um sonho."
José Saramago, in
"Viagem a Portugal", edição Círculo de Leitores, 1981,
pág. 193
10. Rocha/Desehamento
8. Mena M.
sexta-feira, outubro 19, 2018
O SANTUÁRIO DA PENINHA
O que descrevo mais abaixo no comentário do PPP O Desafio de Hoje é real. Fui lá de propósito há bastantes anos, nem me lembro da data, com um tempo claro e lindo. A paisagem era maravilhosa e o lugar especial.
Agora, à procura nas notícias do incêndio deste mês, encontrei esta foto. Se achares por bem, publica-a no lugar que frequentamos, é incrível a diferença que se nota, sendo que a do jornal é recente, mais perto e bem tirada. Foto retirada duma reportagem do DN de 7.10.18.
Beijinhos
Bettips
quinta-feira, outubro 18, 2018
AGENDA PARA OUTUBRO DE 2018
Proposta
de Bettips
Dia
25
– Fotografando
as palavras de outros sobre
o excerto
"A
Flor da Rosa, por isto e pelo seu peculiar envolvimento urbano, por
uma certa atmosfera quieta e ausente, parece oferecida na ponta de
uns dedos frágeis: rosa brava, flor que apesar do tempo não pode
murchar: quem a viu não a esquece. É como uma figura que passa, a
quem fizemos um gesto ou murmurámos uma palavra, que não nos viu
nem ouviu, e por isso mesmo fica na recordação como um sonho."
José Saramago, in
"Viagem a Portugal", edição Círculo de Leitores, 1981,
pág. 193
10. Teresa Silva
Uma
fotografia espectacular: as várias tonalidades de verde, o cinzento
carregado do céu, as montanhas e as casas ao longe. Até as pedras
ficam bem no retrato.
Teresa Silva
9. Rocha/Desenhamento
Paisagem
singela no côncavo dos olhos, monte a subir pouco e lentamente
deserto,
um céu cinzento que parece descer-nos do olhar ou da alma. E uma relva
breve, desde um primeiro plano, ainda a convidar-nos para alguns
passos, eventualmente em frente.
Rocha de Sousa
8. Mónica
Admito que não sou fã de fotografias de paisagem, a beleza da paisagem, aquela de nos encher os olhos, cortar a respiração e deixar-nos a sonhar, essa beleza não cabe numa fotografia e nem na descrição em palavras. Esta paisagem fez-me lembrar trás-os-montes e a Senhora da Graça lá ao fundo. Depois lembrei-me do país dos Teletubbies sem o Bébé-Sol mas com nevoeiro. Ou então o cenário do Windows com casinhas e sem Photoshop. Pode ser!
Mónica
7. M.
A
Natureza e nós: alimento para o olhar, para o pensamento, para a
sensibilidade, para a bondade, para a ternura, para a compaixão,
para a tolerância, para a aventura, para o silêncio, para a
humanização da nossa existência. É tudo isto que esta esta
fotografia me diz.
M
5. Licínia
Assim
na terra como no céu. Não sei bem explicar por que razão me
ocorreu esta frase que é, sim, um excerto de oração que todos nós,
fosse qual fosse a religião seguida ou mesmo nenhuma, ouvimos
repetir, nas igrejas, nas escolas, porventura em casa, uma vez que a
nossa origem civilizacional é, como se costuma referir,
judaico-cristã. Pois de terra e de céu, assim me pareceu, trata a
foto da Bettips, numa hora em que ambos se tocam, se confundem, num
efeito dramático que sugere prenúncio de mau tempo, deixando, no
entanto, entrever um rasgão de luz, ténue mas afirmativa,
promissora da tal bonança que sempre vem, ou se espera que venha,
depois da tempestade.
Licínia
4. Justine
Uma
serra árida, um dia pardacento, um céu ameaçador. Ao longe,
desamparadas, casas brancas, simples, agarradas ao chão. Apetece
ficar por ali, a respirar o ar puro carregado de humidade, a ouvir
por longo tempo o silêncio de vento.
Justine
3. Jawaa
Colina
sobre colina, rochas aflorando como rebanhos, por entre a vegetação
casas rurais, vivendas tranquilas, e ainda um castelo altaneiro qual
chaminé a respirar névoa.
Imagem
perfeita, postal ilustrado do Portugal de sempre.
Jawaa
2. Bettips
Tal
como as pessoas se escondem em névoas ou se iluminam com um sol
carinhoso/caridoso, esta fotografia da Penina recorda-me passeios
entre pedras da memória. Tal
como as pessoas que conheci e fui conhecendo se escondem em névoas;
ou se petrificaram nos montes e curvas da vida.
Bettips
1. Agrades
Montes
velhos arredondados pelas chuvas, ventos e sol, enfeitados de pedras
brancas que sugerem um rebanho a pastar.
Agrades
quinta-feira, outubro 11, 2018
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Bettips
Dia
11 - Reticências
com
a frase “Estava
guardada”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
12. Zambujal
Estava
guardada…
para ser aberta e ser
bebida quando eu nascesse;
depois,
para quando nascesse o meu primeiro filho;
passou
para quando nascesse o meu primeiro neto;
nos
intervalos, foi estando guardada para algumas
outras minhas
relevâncias…
Agora, afinal esteve
guardada para (não) ser aberta e (não) ser bebida quando eu deixar de… beber!
11. Teresa Silva
10. Rocha/Desenhamento
Estava guardada para ti, mulher virgem, virgem sol. São belos panos que se tornam azulados de madrugada e um pouco terrosos ao cair da tarde. Depois da aparente e trágica morte de O Messias (um tempo indecifrável ) os panos apareceram vazios do Filho de Deus. A sua ressurreição foi reivindicada em certo concílium, por um Papa da Igreja Católica Apostólica Romana como um exclusivo problema de fé dessa mesma Instância religiosa, não da ciência de condição objectual e finita.
Rocha de Sousa
9. Mónica
Estava guardada no fundo da gaveta, tão bem guardada que me esqueci e quando a encontrei fiquei contente porque afinal ia ser útil e agradável de novo. Foi o que eu pensei quando li o mote. Assim uma história de sótão e baú, de roupas velhas que se tornam singulares e glamorosas para uma festa que se pensava perdida por não ter a roupa apropriada, um pedaço de qualquer coisa que se mantém não se sabe porquê, para além e só de razões afetivas, atos do subconsciente, qualquer coisa me diz que isto ainda vai ser importante. Pois, nada disso. Estava guardada no parapeito da janela da cozinha a flor mais estranha que vi, meio escondida atrás da máquina de lavar, pareceu-me um daqueles vasos com um manjerico, que se compra e apaparica no Santo António e depois se larga em qualquer lado e deixa morrer, a diferença é que este manjerico deve ser regado e adubado o ano inteiro, às escondidas, hmmm que cheirinho nojento!
Mónica
7. M.
Estava guardada numa prateleira da sala de estar de uns amigos meus, entre os objectos que ali vivem em perfeita harmonia com os donos da casa. A delicadeza das formas, os desenhos, os tons, o requinte do fecho, a elegância silenciosa daquela peça cativaram-me. Achei a caixa linda e de imediato pensei no livro A História de Murasaki que gostei muito de ler. Dele retirei o excerto abaixo por encontrar uma ligação especial entre ambos.
« A áspera sebe faz a flor parecer ainda mais sozinha – não chegará a ver o orvalho outonal e nós não chegaremos a cansar-nos dela.
O poema saiu-lhe ao correr da pena, como se o pincel tivesse ligação com os seus pensamentos mais íntimos.»
A História de Murasaki, Liza Dalby, Gótica 2000, Sociedade Editora e Livreira, Lda.
M
5. Licínia
Estava guardada há muito dentro duma caixa de lata, dentro duma gaveta onde repousam as coisas inúteis ou provisoriamente consideradas como tal. Nós, as mulheres mais antigas, habituámo-nos a chamar “amostras” a estes pedaços de renda que serviam de modelo para trabalhos futuros de mãos habilidosas, pacientes. Trouxe-a à luz do candeeiro, que é como quem diz, acendi-lhe o próximo destino, fixando-a no quebra-luz, a dar uma nota de excentricidade, a chamar enfim a atenção de quem olha para o pedacinho de renda ali poisado.
Licínia
4. Justine
2. Bettips
Estava guardada há anos esta rua com mar ao fundo. E, na sua simplicidade, trata-se apenas de ter encontrado um (meu) pensamento recorrente. Sem me dar conta, surge em tantas das minhas fotografias. Porque "o sonho comanda a vida", uma rua com mar ao fundo é um dos (meus) projectos adiados. É ainda uma homenagem às amigas que conheço daqueles (e destes) lugares, desde 2006.
A primeira comemoração do 2º ano deste "tempo de estar", o Palavra Puxa Palavra, foi em Agosto 2008. Guardadas as fotos com amizade e mar ao fundo.
Bettips
(Foto de rua na Ericeira)
1. Agrades
quinta-feira, outubro 04, 2018
AGENDA PARA OUTUBRO DE 2018
Proposta
de Bettips
Dia
11 - Reticências
com
a frase “Estava
guardada”
a
iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
O DESAFIO DE HOJE
Proposta
de Bettips
Dia
4 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Ri”
para formar as nossas palavras. Não
haverá textos complementares.
O
foco tem de estar todo, e apenas, na ligação entre a palavra que
escolhermos para a sílaba proposta e a fotografia que a expressará,
quer se trate de um objecto ou de um conceito.
11. Zambujal
9. Rocha/Desenhamento
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