Quando vêm as primeiras chuvas o pequeno canteiro que sobrou e as brechas que teimam no pátio cimentado enchem-se de ervas daninhas, ortigas e hortelã. Até ao Verão, quando apetece usar o pátio, tenho uma luta de consciência entre “vou arrancar as ervas” e “alguém há-de arrancar as ervas” antes que dominem o pátio. Não parece mas deste pequeno canteiro, da brecha e das juntas entre o pavimento e a parede cresce um matagal, que é preciso cortar (de luvas, tesoura e maçarico), ensacar e levar para o lixo. Até agora deixei para os “alguém” a tarefa de aniquilar o matagal. Este ano resolvi tomar conta do canteiro, transladei para lá uma planta que tinha num vaso dentro de casa que já me incomodava a altura da planta e estarei atenta às daninhas e às ortigas. Espero que a planta, que tem muito valor afetivo, sobreviva. Que seja ainda mais forte e resistente às minhas regas ensopadas e securas prolongadas. Deixo-vos aqui o testemunho que está viva e feliz de ramos no ar desde que aqui está no canteiro.
Mónica
8 comentários:
parece estar de saúde e a usufruir da vizinhança com a hortelã! Que resista!
Ainda bébé mas a caminho da adolescência
Que bela ideia, saudamos o transplante e esperamos ter notícias, mais tarde. "Um pouco de azul..." neste caso, verde, e imaginação qb.!
... O que prova que se consegue sobreviver entre ervas daninhas e ortigas. O afecto faz milagres.
fui lá agora e o tronco está bem agarrado à terra, acho que está a gostar da nova casa ao ar livre, é bom ir à janela e vê-la
A planta no vaso parece ir crescendo bem. As ervas que espreitam nas brechas do pátio basta por sal para não crescerem.
Teresa
E, sobretudo, não lhe deites muita água. (Luisa)
uma guerreira!
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