A 25 de Dezembro do ano da graça de 1955, o meu avô António, aviador de profissão e fotógrafo amador, "arrumou-nos" ao pé do muro que separava o quintal, do campo de ténis da sua casa, para fazer o habitual retrato de família desta época festiva. Talvez lhe servisse também para aprender de cor os netos, que nos tempos mais produtivos dos seus filhos lhe chegavam aos quarto/ano, sendo o resultado final 38.
Escolhi este retrato entre muitos outros, porque a minha irmã Antónia, a nr. 11, faria hoje, dia de Camões, 65 anos. Está ao colo da nr. 3, a Maria João, a mais velha das meninas, e foi juntas que partiram também, em Setembro de 1972. Nos anos seguintes juntaram-se ao rancho 2 rapazes e a menina, que em 1960 fechou a "fábrica" com chave de ouro!
Escolhi este retrato entre muitos outros, porque a minha irmã Antónia, a nr. 11, faria hoje, dia de Camões, 65 anos. Está ao colo da nr. 3, a Maria João, a mais velha das meninas, e foi juntas que partiram também, em Setembro de 1972. Nos anos seguintes juntaram-se ao rancho 2 rapazes e a menina, que em 1960 fechou a "fábrica" com chave de ouro!
Mena
8 comentários:
fotografias de família a sério! bonitos, vestidos de igual, família Von Trapp :)
Um belíssimo retrato de família! Não haverá muitos assim em Portugal
Luisa
Eu perco-me sempre pelos caminhos da tua enormíssima família, Mena - tal como mostra a fotografia que publicas!
Mónica era quase de apito ( os mais velhos passaram mais por isso), quando o meu pai estava em casa, o que lhes valia é que ele andava quase sempre no ar! Mas devo dizer que mudou muito, para melhor, quando se apercebeu que não resultava empregar os mesmos métodos do seu pai, também militar.
Nestes retratos ainda encontro a magia daqueles tempos, Luisa.
Justine, esta foto foi tirada na quinta da Calçada do Tojal, pertinho da tua casa de adoração, que vieram do meu trisavô Ripamonti, que por sua vez veio de Milão
Reconheço esta foto. Reconheço as perdas. Reconheço o sorriso de tua mãe que a maior parte herdou.
Um tempo sem tempo, Mena!
Família Von Trapp, como diz a Mónica. Nem imagino o que seja tanto filho.
Tempos dourados, onde o sorriso da minha mãe reinava. Sorriso, que apesar das perdas, sempre recuperou, Bettips!
Difícil de imaginar, M. A minha mãe era uma pessoa muito alegre e uma mãe-galinha. Mas cuidado com ela! Um dia em que um de nós a queria virar contra o meu pai, disse: gosto muito de todos os meus filhos, mas já gostava do vosso pai antes de vos ter.
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