quinta-feira, fevereiro 04, 2021

7. Margarida

 Abre-te Sésamo

 Abre-te para que te entre

 Abre-te em mim e para mim.

 E depois podes fechar-te,

 Para que o mundo lá fora

 Não nos importune.

 E só reine, aí no teu reino,

 Este silêncio verde-metálico

 Margarida

7 comentários:

zambujal disse...

Como os versos de tudo
das moedas e dos poemas
do barulho e da confusão
das portas e janelas,
de ferrolhos e gateiras:

... o calor interior,
... o silêncio,
... a solidão?

Anónimo disse...

Não quereria que esta porta se abrisse para mim. Ficar assim fechada numa prisão? É o que esta porta me sugere.
Luisa

Mónica disse...

deixa estar a porta fechada, fica bem na fotografia

Justine disse...

A porta dá-se bem com o poema, e vice-versa!

bettips disse...

Das impressões. Pequenas ou grandes, aqui muito bem vistas e ditas.

Anónimo disse...

A foto e o texto são muito sentidos. Mas o que estará para além da porta?

Teresa

M. disse...

Muito belo este conjunto de palavras sentidas com uma fotografia linda que como trancas tem o que a mim me lembram metralhadoras prontas a disparar.