Doidice, vai melhor com o que cortou a orelha
e pintou o quarto com a cama e a cadeira, foi o que me lembrei, neste caso a minha
sala, as cadeiras que eram da minha avó, a mesa que era da minha mãe e o meu
quadro do pássaro, Miró vai com alegria simples pueril quase. Gosto muito de
Miró, não o acho doido, acho-o divertido infantil, no que melhor define o
infantil, não é falta de juízo nem leviandade, é alegria, saltitante,
tataritatá, imagino-o a divertir-se com a sua arte, a rir às gargalhadas, pelo
prazer descontraído de pintar coisas, cores e formas bonitas, sem dourados,
veludos, santinhos nem paisagens sombrias e cenas introspetivas. Doidice
em juntar quadradinhos de papel para aliviar os tempos doidos que vivemos
ahahahah.
Mónica
6 comentários:
Doida fico eu com esse teu puzzle que remete para o devaneio talentoso de Vincent.
Imagino o bric-à-brac da tua sala e gosto!
Gostei da tua brincadeira
Luisa
Licinia: doidice comparar-me ao Vicent ahahahah
Justine: nada de bric-à-brac, só tenho uma mesa para as "doidices"
Luisa: obrigada!
aqui está a fotografia que serviu para fazer a colagem http://cem-mil.blogspot.com/2017/12/plano-99361.html
Mónica, não o que quer dizer com os postais falsos. Não sei como se faziam mas não pretendiam ser retratos mas sim simples maneiras de se enviarem parabéns pelos anos ou qualquer acontecimento dos amigos e parentes. O seu Pai tinha uma fotografia, pelo que percebi, não um postal ilustrado como estes que a minha avó coleccionava.
Faltou na frase "não sei"
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