Irreverente, imagens para a palavra talvez associá-la à Joana Vasconcelos é que não sei se chego lá, pus-me a pensar na senhora que faz tudo em tamanho XXXL, algumas peças bem apanhadas outras nem tanto, porque nem tudo o que é muito e grande tem graça, gosto do candelabro em tampões (precisamente como expressão da irreverência) e gosto do mapa de Portugal em contorno de piscina de fibra de vidro, posto ao alto, uma visão muito recorrente lá para os Trás-os-Montes (piscinas de formas variadas postas ao alto como anuncio de local de venda das ditas) onde andava à época em que ela fez essa peça que por coincidência está na docas em Alcântara (ou esteve, não passo por lá desde o confinamento) perto do meu trabalho e do atelier dela. Escolhi esta colagem, a ideia original não é minha (copiei de um postal com uma imagem de alfaces e tomates), foi feita de um croquis com as medidas oficiais da bandeira, para meu azar não coube no meu scanner a última e meia penúltima filas da cor vermelha, escolhi esta colagem porque temos a sorte (ou o privilegio) de sermos de um pais que não castiga ninguém pela irreverência de brincar, gozar, ridicularizar a bandeira, feita de quadradinhos recortados de caixas de cartão de embalagens que estão em qualquer supermercado.
Mónica
3 comentários:
Continuo a dizer: não gosto da Joana Vasconcelos, Não por ser irreverente mas porque não acho graça a este tipo de "arte"
Luisa
Particular graça acho eu à tua frase "pus-me a pensar na senhora que faz tudo em tamanho XXXL" e ao conjunto de reflexões que fazes no teu texto.
O tamanho XXXL é quase obrigatório, para condizer com a autora dos artefactos!!!!
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