quinta-feira, fevereiro 09, 2023

9. Mónica

Dia dos namorados – Zero, não estou nada sensibilizada para a data, sou pouco dada a datas obrigatórias e esta apanhou-me numa idade em que já não estava permeável, lembro-me a primeira vez que a data entrou no nosso dia-a-dia ao ver no centro comercial Imaviz um enorme letreiro a publicitar a data, pensei, vale tudo para vender, mal sabia eu que tinha chegado para ficar. O mais próximo do dia dos namorados era o aniversário de um ex-namorado. Ponto final. Não me levem a mal.

Mónica

10 comentários:

Margarida disse...

Ninguém te leva a mal. Entendido.

Justine disse...

Perfeitamente claro o teu texto, Mónica. Entendo-o e concordo com ele. Quando estas datas buscam principalmente o aspecto comercial, são para ignorar...

Anónimo disse...

Ignorar sempre estes dias marcados é uma boa medida
Luisa

M. disse...

Cem por cento de acordo contigo, Mónica.

Licínia Quitério disse...

O namoro comercializado, como tudo o que o consumismo nos trouxe.

bettips disse...

Felizmente que neste campo estamos de acordo. Datas para vender, vade retro, prefiro as datas de recordar, em qualquer mês do ano.

Anónimo disse...

Estou de acordo com tudo o que disseram.

Teresa

mena maya disse...

Concordo plenamente, Mónica.

Quando vivi nos Estados Unidos, as crianças escreviam cartões de S. Valentim a todos os meninos e meninas da turma, como símbolo da amizade, uma versão um pouco diferente da que conhecemos por cá.


Mónica disse...

Vai desculpar-me Mena mas meter as crianças nesse "mercado" (os pais a comprarem postais para 20miudos, escrever 20 mensagens personalizadas, entregar, receber) parece-me ainda mais bizarro. Imagino a criança que não recebeu 20 postais... Para mim isto soa-me a obrigação social, fazer porque todos fazem. Ai de quem não faça. Percebo a boa intenção mas não alinho. Um vez teria graça.

mena maya disse...

Mónica, não comprámos, foi um projecto, se bem me lembro, da 1a. classe. As crianças cortaram na escola umas folhas de papel de cópia, fizeram uns cartões, decorraram e escreveram os nomes dos colegas. Queria com isto exemplificar, que não tinha só a ver com namorados, mas era também uma forma de celebrar a amizade.
A Escola Alemã, onde o pai dos meus filhos foi professor, era frequentada maioritariamente por crianças alemãs e americanas. Além das tradições comuns, Natal, Carnaval e Páscoa, celebravam-se as tipicamente americanas, como Halloween, Tanksgiving, Valentines etc. e as alemãs como Sankt Martin a 11 de novembro, com a procissão das lanternas, feitas também pelas crianças na escola, o Nikolaus a 6 de dezembro etc.