Dia dos namorados – Zero, não estou nada sensibilizada para a data, sou pouco dada a datas obrigatórias e esta apanhou-me numa idade em que já não estava permeável, lembro-me a primeira vez que a data entrou no nosso dia-a-dia ao ver no centro comercial Imaviz um enorme letreiro a publicitar a data, pensei, vale tudo para vender, mal sabia eu que tinha chegado para ficar. O mais próximo do dia dos namorados era o aniversário de um ex-namorado. Ponto final. Não me levem a mal.
Mónica
10 comentários:
Ninguém te leva a mal. Entendido.
Perfeitamente claro o teu texto, Mónica. Entendo-o e concordo com ele. Quando estas datas buscam principalmente o aspecto comercial, são para ignorar...
Ignorar sempre estes dias marcados é uma boa medida
Luisa
Cem por cento de acordo contigo, Mónica.
O namoro comercializado, como tudo o que o consumismo nos trouxe.
Felizmente que neste campo estamos de acordo. Datas para vender, vade retro, prefiro as datas de recordar, em qualquer mês do ano.
Estou de acordo com tudo o que disseram.
Teresa
Concordo plenamente, Mónica.
Quando vivi nos Estados Unidos, as crianças escreviam cartões de S. Valentim a todos os meninos e meninas da turma, como símbolo da amizade, uma versão um pouco diferente da que conhecemos por cá.
Vai desculpar-me Mena mas meter as crianças nesse "mercado" (os pais a comprarem postais para 20miudos, escrever 20 mensagens personalizadas, entregar, receber) parece-me ainda mais bizarro. Imagino a criança que não recebeu 20 postais... Para mim isto soa-me a obrigação social, fazer porque todos fazem. Ai de quem não faça. Percebo a boa intenção mas não alinho. Um vez teria graça.
Mónica, não comprámos, foi um projecto, se bem me lembro, da 1a. classe. As crianças cortaram na escola umas folhas de papel de cópia, fizeram uns cartões, decorraram e escreveram os nomes dos colegas. Queria com isto exemplificar, que não tinha só a ver com namorados, mas era também uma forma de celebrar a amizade.
A Escola Alemã, onde o pai dos meus filhos foi professor, era frequentada maioritariamente por crianças alemãs e americanas. Além das tradições comuns, Natal, Carnaval e Páscoa, celebravam-se as tipicamente americanas, como Halloween, Tanksgiving, Valentines etc. e as alemãs como Sankt Martin a 11 de novembro, com a procissão das lanternas, feitas também pelas crianças na escola, o Nikolaus a 6 de dezembro etc.
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