A foto chegou, triunfante, acompanhada de uma breve carta electrónica. Explicava que memórias persistentes da infância lhe exigiam uma fonte. Andou a fazê-la, devotadamente. Já a tem. Só faltam uns pequenos arranjos a darem mais consistência ao quadro. Agora sorri ao ouvir a voz do fiozinho de água a correr para os fundos. Ali perto, o maior bicho é o gato da casa que compõe o seu ar falsamente desinteressado da novidade, mas o dono pode ouvir os chocalhos dos grandes animais que se vão dessedentar, à tardinha, como dantes. Aposto que um dia destes contará ao neto uma história de encantar: Era uma vez uma fonte, era uma vez...
Licínia
5 comentários:
Sonho realizado, imaginação a trabalhar...
Muito bem escrito, o teu texto, amiga! Parabéns.
Quem não sonha com uma fonte em casa? Sonham os que têm de ir buscar água bem longe
Luisa
Muito belo este conjunto de texto e fotografia.
Que bonita, a ideia "da pessoa" e a tua de no-la transmitires nesta fotografia fresca.
Bonito recanto.
Teresa
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