As fotografias que abaixo aparecem identificadas com os nomes de cada um dos participantes do desafio Fotografando as palavras de outros são a expressão fotográfica do seu sentir sobre este belíssimo poema.
A Pequena Estátua
Presença ritual e tutelar
Companheira da sombra desenho do silêncio
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética (Livro Sexto, II A Estrela), Editorial Caminho, Outubro de 2010
quinta-feira, abril 28, 2011
domingo, abril 24, 2011
sexta-feira, abril 22, 2011
quinta-feira, abril 21, 2011
Da Licínia para nós
Um coelhito com o ovo que terá achado no campo, posto por não sei que galinha descuidada. Uma taça de amêndoas coloridas. Mesas postas para o almoço. Foi este o cenário que encontrei para desejar Boa Páscoa aos diligentes e talentosos convivas deste dicionário das nossas emocionantes quintas-feiras. Beijinhos para todos e um especial para a M., nossa fabulosa e paciente editora.
Licínia
quinta-feira, abril 14, 2011
E para a semana de 14 a 21 de Abril, de novo a presença do Fotodicionário
Com a palavra "Renda", escolhida pela Licínia.
14. Sérgio Ribeiro
11. Mena M.
10. Maria de Fátima
Tão...
Cuidei que ela desejaria um texto, frase única que fosse, tão leve de palavras como de sentires - era eu imaginando o que derivasse daquele advérbio de quantidade.
Eu a querer escrever um texto tão eficaz que, a lê-lo, cada um dos outros ficasse embevecido desde o primeiro som que lhe soasse; de tal modo que, se não tivesse lenço, correria o risco de ficar nublado o olhar com que olhasse o ecrã do monitor, ou, se fosse o caso, borraria com descuidada lágrima a letra com que tivesse sido escrito.
Cuidava eu que poderia ser o modo.
E fiquei olhando o Tão... que ela tinha escrito.
E olhando assim, escorregou-me o dedo para palavras como algodão doce, chocolate, rebuçado de morango. Ou, variando um pouco, diospiros e ananás.
Ou seria mais um arroz com canela muito amarelinho do leite e gemas em que tivesse sido cozinhado.
Ou seria antes um gelado com pedacinhos de avelã.
O meu texto a escrever-se seria assim tão doce como se as letras, antes de se juntarem num ditongo, se tivessem rebolado em pó de açúcar branco ou em açúcar mascavado.
E as letras unindo-se em sílabas, e estas em palavras que formassem frases, fariam escoar sentimentos tão serenos quanto ela tivesse nem sonhado quando escreveu Tão... propondo a cada um da gente: "agora escrevam mais"
Assim eu conseguisse, mas temo pelo que escrevesse e, por isso, escrevo apenas isto.
Maria de Fátima
9. Mac
7. Luisa
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