E agora que digo, M.? Uma profusão de geometrias vindas da mão do Homem e uma comunhão discreta com a Natureza. Tantos planos e o céu lá em cima, lá ao fundo. É este o Homem e o seu destino? Aquela plantinha ali entrelaçada dá cabo de mim. Só tu a poderias ter metido no quadro. Não puseste o Homem, não, e afinal está lá todo. Até onde chega o teu pensamento?
As casas dentro de si, as barreiras, o que o Homem construiu desde as cavernas... E todavia, nu, só e frágil como uma haste se vento ou desgraça lhe dá.
7 comentários:
E agora que digo, M.? Uma profusão de geometrias vindas da mão do Homem e uma comunhão discreta com a Natureza. Tantos planos e o céu lá em cima, lá ao fundo. É este o Homem e o seu destino? Aquela plantinha ali entrelaçada dá cabo de mim. Só tu a poderias ter metido no quadro. Não puseste o Homem, não, e afinal está lá todo. Até onde chega o teu pensamento?
As grades, os muros, até as árvores, as plantas, pela mão do homem. Para além dos telhados o infinito longe.
As grades em primeiro plano, mas também a planta frágil. A seguir, a casa, o casulo. E depois o céu, o sonho. As várias faces do Homem!
As casas dentro de si, as barreiras, o que o Homem construiu desde as cavernas...
E todavia, nu, só e frágil como uma haste
se vento ou desgraça lhe dá.
O Homem que constrói e destrói.
Agrades
São todas as facetas do homem que estão presentes nesta linda fotografia
... onde vivemos, ali.
~
Enviar um comentário