Assim pousamos o coração na mesa dos anos repetentes e perguntamosporque bates se nunca mais cobriste o frio do grande invernoPousamos assim as velhas doresnum teatro de espantos e censurasA comédia que somos e vivemosbem ao largo de nós na ilusãode um incansável perpétuo coraçãoLicínia Quitério
5 comentários:
Que esperar de ti senão um belíssimo poema sobre o tempo e a vida e a finitude...
A mesa posta e vazia perto do incansável mar!
Só mesmo tu a poderias encher das palavras e pensamentos da Poesia.
Irrepetível.
Mesa vazia, cadeiras desocupados esperam, talvez quem ali venha pousar e meditar sobre o vaivem incansável do mar. O teu poema pousa lindamente na foto.
um pousar agre e doce...
agrades
Lindo poema!
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