De repente, aparece no céu cinzento, com luzes brilhantes.
Redonda, perfeita, em azul metalizado. E vai pousando lentamente na superfície de uma rocha.
Depois, numa transformação camaleónica, toma a forma da pedra onde poisou, integrando-se na paisagem.
Por lá ficou. Quando voltei ao lugar, já a nave tinha regressado às suas origens. Ou foi apenas sonho como no poema conhecido?
Depois, numa transformação camaleónica, toma a forma da pedra onde poisou, integrando-se na paisagem.
Por lá ficou. Quando voltei ao lugar, já a nave tinha regressado às suas origens. Ou foi apenas sonho como no poema conhecido?
«...eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer
como esta pedra cinzenta...
...o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.»
Zé-Viajante
1 comentário:
Que sabemos nós desses outros mundos de naves espaciais que povoam o nosso imaginário e que, apesar dos receios e da estranheza pela diferença, tanto desejamos?
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