É triste. É triste ver derrubar o que vai ficar sendo, apenas, a memória do que se vê ser destruído.
É triste, sobretudo quando nada nos é perguntado. Ou explicado.
É triste, até porque sabemos – adivinhamos… – que podia não estar a ser assim!
É triste, sobretudo quando nada nos é perguntado. Ou explicado.
É triste, até porque sabemos – adivinhamos… – que podia não estar a ser assim!
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É triste. Ficou apenas a memória, apenas as fotos-testemunho, a imagem desfocada, a palavra a puxar pela palavra.
Zambujal
11 comentários:
A fotografia servindo de registo
ao desaparecimento de um equipamen-
to. É curioso que passei por isto em Angola: chegar a uma terrinha, na floresta, e estar por terra um
um depósito de água. Ainda hoje tenho a memória magoada: foi no
início da guerra e os guerrilhei-
ros tinha abatido o depósito.
Para mim, o que é ainda mais triste é constatar a fragilidade da existência nas diversas formas de que se compõe e que a rodeiam.
excelente sequência fotográfica...
Era tão bela, aquela torre orgulhosa do seu conteúdo! Agora mal me lembro do local onde se erguia..-
A composição fotográfica ficou cheia de movimento:))
Um remoer de memórias que me assalta sempre que chego a uma terra e vejo o seu património no lixo.
Tudo o que está de pé acaba por cair. As torres, nós, as torres...
Tudo tem um dia...
Lembro que em muitos casos eram pintados com os nomes das terras ou estações de comboio. Em outros, serviam também às casas das andorinhas.
É uma comoção. A sequência de fotos ainda nos constrange mais por verdade.
Testemunhos de uma época.
Fez-me lembrar uma das torres do aleixo que vi na TV ir abaixo, esta semana.
Teresa Silva
Obrigado pelos comentários. Fiquei não-triste!
O que é triste... é ver tanto traste por aí a mandar.
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