Um
torrão de açúcar. Ou uma fatia de bolo caída no chão. Foi esse o
meu olhar primeiro sobre esta fotografia. E pensei nas formigas que
vejo por aí, alinhadas e desalinhadas em carreiros, cruzando-se e
desviando-se em afazeres de economias caseiras, despertando
curiosidades aos meninos de cócoras que lhes seguem as azáfamas no
caminho para o formigueiro. O fascínio da vida nos olhos dos meninos. A
permanência de um degrau na existência de um adulto.
M
5 comentários:
Tens razão, M., o fascínio das formigas é só para os meninos.
E mesmo para um adulto, um breve degrau é sempre de ter em conta.
"A cigarra e a formiga" - eu, que em menina tinha tanta pena da cigarra... Assim mo lembraste, M., com a tua ideia de bolo e formigas laboriosas.
A tua imaginação prodigiosa - treino de ser-avó? - ofereceu-nos um texto belíssimo, cheio de estórias infantis:))))
Linda história de meninos seguindo formigas e de graúdos imaginando doçuras.
Um bom olhar, bolo não poial,
tudo como ilusão ou ilusionismo.
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