Há
momentos em que a realidade se desloca, se desfoca e se nos dirige em
perguntas: Quem sou eu? Quem és tu? Onde foste? Quando?
Neste caso, surgiu-me a fotografia com todas estas questões, de lugar, de tempo e de modo. Recordei assim um lugar onde passamos, lindíssimo e imprevisível, que se chamava “Malfeitoso”, lá para trás das serras arredondadas, regatos, pastagens e cabras. Sei que uma mulher cantou aqueles lugares de cristal: Isabel Silvestre, nascida em Manhouce.
As pedras, ah... as pedras, os caminhos, os espantos das gentes e as aldeias perdidas!
E veio-me à memória também uma frase, tão querida de uma nossa companheira do PPP. E portanto cito-os a todos: a ela, ao personagem, ao escritor: “Há somente tantas realidades quantas pudermos imaginar” (Pursewarden em “Baltasar” do livro “Quarteto de Alexandria 2”, de Lawrence Durrel, Editora Ulisseia)
Bettips
Neste caso, surgiu-me a fotografia com todas estas questões, de lugar, de tempo e de modo. Recordei assim um lugar onde passamos, lindíssimo e imprevisível, que se chamava “Malfeitoso”, lá para trás das serras arredondadas, regatos, pastagens e cabras. Sei que uma mulher cantou aqueles lugares de cristal: Isabel Silvestre, nascida em Manhouce.
As pedras, ah... as pedras, os caminhos, os espantos das gentes e as aldeias perdidas!
E veio-me à memória também uma frase, tão querida de uma nossa companheira do PPP. E portanto cito-os a todos: a ela, ao personagem, ao escritor: “Há somente tantas realidades quantas pudermos imaginar” (Pursewarden em “Baltasar” do livro “Quarteto de Alexandria 2”, de Lawrence Durrel, Editora Ulisseia)
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9 comentários:
Gentes, pedras, sempre pedras,aldeias, caminhos e memórias deles, tudo em harmonia com uma excelente foto e a bela
frase que citaste.
E nunca nos fica a certeza do lugar, do tempo, do modo em que éramos. Pursewarden que o diga.
Seremos uma mistura de nós mesmos. Enriquecedor, sem dúvida. A fotografia está belíssima. E é engraçado que o que se vê reflectido no vidro do carro é muito mais do que o que está fora. Pode ser uma metáfora. Faz-me pensar no que por vezes não vemos senão depois.
Momentos de interrogação...
Beety, essa tua foto é um achado muito belo, e que ilustra na perfeição o caleidoscópio de realidades que é a nossa vida e o mundo, e que Durrell tão bem apresenta no "Quarteto..."
Há momentos assim, em que quase se consegue dizer o indizível!
Desculpa Betty, eu devia ter escrito Betty! :)))))))
Muito bom... permito-me avaliar. Ou será obrigado pelo momento?
Que momento tão belo nos ofereceste agora
Perfeito de imagens belas - incluo ali as palavras de todas as nossas realidades imaginadas e por imaginar :-)
~
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