Dia
18 - Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia
da Mena.
quinta-feira, maio 28, 2015
AGENDA PARA JUNHO DE 2015
Proposta
da Mena
Dia
4 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “Po”
para formar as nossas palavras. O
texto que alguns de nós acrescentarmos é facultativo.
Dia
11 - Reticências
com
a frase “Tivesse
eu”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
Dia
18 - Com
as palavras dentro do olhar sobre
fotografia
da Mena.
Dia 25 - Fotografando as palavras de outros sobre o poema
Dia 25 - Fotografando as palavras de outros sobre o poema
III
ir à praia beber poemas
como se os meus olhos fossem estufas
onde repousam as lembranças todas
desde as aves mais remotas
até ao murmúrio da água
assim como subir as escadas de um sorriso e perder-me
nas ruas molhadas do quartier latin
Não sei porquê mas havia soldados
e fontes iluminadas de crianças
havia saxofones ambulantes
e lágrimas escondidas na soleira da porta
e eu — amor — encontrei um corrimão direito e châtelet
quando me despenteava pelos bares
foi assim por mais que queiras
que me afoguei naquela manhã de abril.
agora procuro as margens da ternura
onde encontre o teu rio
e fecharei os poemas:
Bonjour!
Porto, 31-5-81
ir à praia beber poemas
como se os meus olhos fossem estufas
onde repousam as lembranças todas
desde as aves mais remotas
até ao murmúrio da água
assim como subir as escadas de um sorriso e perder-me
nas ruas molhadas do quartier latin
Não sei porquê mas havia soldados
e fontes iluminadas de crianças
havia saxofones ambulantes
e lágrimas escondidas na soleira da porta
e eu — amor — encontrei um corrimão direito e châtelet
quando me despenteava pelos bares
foi assim por mais que queiras
que me afoguei naquela manhã de abril.
agora procuro as margens da ternura
onde encontre o teu rio
e fecharei os poemas:
Bonjour!
Porto, 31-5-81
Ângela
Marques
circulares
nova renascença
abril/junho
primavera de 1985
circulares
nova renascença
abril/junho
primavera de 1985
O DESAFIO DE HOJE
Dia 28 - Fotografando as palavras de outros sobre este excerto de um livro de que gostei muito, embora de início me tenha sido estranho:
«Nani, Nani. A boneca, impassível, continuava a vomitar. Despejaste para o lavatório todo o teu limo, valente. Abri-lhe os lábios, com um dedo alarguei o orifício da boca, deixei-lhe correr para dentro água da torneira e depois agitei-a com força, para lhe lavar muito bem a cavidade sombria do tronco, do ventre, e fazer sair por fim o bebé que Elena lhe introduzira lá dentro. Brincadeiras. Dizer tudo às meninas, desde a infância: elas depois pensarão em inventar um mundo aceitável. Eu própria agora estava a brincar, uma mãe não é mais do que uma filha a brincar, ajudava-me a reflectir.»
Crónicas do Mal de Amor (A Filha Obscura), Elena Ferrante, Relógio D'Água Editores, Maio de 2014
quinta-feira, maio 21, 2015
AGENDA PARA MAIO DE 2015
Dia 28 - Fotografando as palavras de outros sobre este excerto de um livro de que gostei muito, embora de início me tenha sido estranho:
«Nani, Nani. A boneca, impassível, continuava a vomitar. Despejaste para o lavatório todo o teu limo, valente. Abri-lhe os lábios, com um dedo alarguei o orifício da boca, deixei-lhe correr para dentro água da torneira e depois agitei-a com força, para lhe lavar muito bem a cavidade sombria do tronco, do ventre, e fazer sair por fim o bebé que Elena lhe introduzira lá dentro. Brincadeiras. Dizer tudo às meninas, desde a infância: elas depois pensarão em inventar um mundo aceitável. Eu própria agora estava a brincar, uma mãe não é mais do que uma filha a brincar, ajudava-me a reflectir.»
Crónicas do Mal de Amor (A Filha Obscura), Elena Ferrante, Relógio D'Água Editores, Maio de 2014
10. Zambujal
Olho
a foto e que vejo (que vêem os meus olhos, e que retenho quando os
volto para o teclado)? Uns ramitos desnudados num primeiro plano de
uma mansarda, talvez parisiense…, de onde parece ter saído um
camião TIR que atravessa um viaduto. E começo a efabular
recordações vividas e nunca contadas. Aqui, pelo menos…
Um
dia (ou… era uma vez) fazia uma das minhas viagens malucas Zambujal - Bruxelas (e volta), agarrado ao volante e a ouvir uma
selecção de CDs. Chegara aos arredores de Paris e a entrada no
“periphérique”
exigia maior concentração, a todas as horas que todas são “de
ponta”. Ao longe e ao alto vislumbro uma indicação a letras
garrafais PARIS BRUXELAS;
procuro, com as dificuldades sabidas a 100-à-hora, apanhar a faixa
da direita, consigo… e, quando levanto os olhos, vejo que a
indicação vem de um camião TIR em cima de um viaduto sobre o
“periphérique”, engarrafado no trânsito. Ainda procuro
corrigir, passar para uma faixa mais à esquerda mas não me deixam!
Fui
engolido pelas entranhas de Paris. E foi um sarilho sair delas e
recuperar o “periphérique”
e a saída norte, para Bruxelas… sem ser de camião TIR.
As palavras que se soltaram de dentro do olhar, ao olhar a sugestiva foto!
Zambujal
9. Teresa Silva
Bonita
fotografia. Um jogo de planos muito bem conseguido. Da janela mais
alta da casa parece ver-se muito perto o carro que passa no
viaduto.As árvores no primeiro plano, embora despidas, dão um certo
alento a uma cidade que teve de modernizar-se. O automóvel tornou-se
mais importante do que uma casa. É assim o "progresso".
Teresa
Silva
8. Rocha/Desenhamento
Reparo
no azul do céu, este é um recanto de Lisboa, até sinto as
palavras dentro dos olhos. Fotografia
de bom zelo no enquadramento, as arquitecturas e ramos de árvore em
primeiro plano e em baixo, entre cortes dinâmicos, da bela casa em
esquina à não muito longínqua passadeira ao alto, em betão, de
acesso à Ponte sobre o Tejo, um telhado por baixo, um muro em aguda
perspectiva à direita, as árvores sem folhas no proscénio. E o
largo resto da composição, dentro dos olhos, é todo o azul do céu,
inteiro como o dia.
Rocha
de Sousa
7. Mena M.
Ao
olhar esta foto pela primeira vez, tive a certeza de que tinha
nevado. O contraste do branco tão puro com o azul do céu deu-me
essa ilusão. Serão
saudades de um inverno branquinho que não tivemos este ano?
Mena
6. M.
Eu
andava pelo bairro lembrando lugares, reconhecendo-os, descobrindo
diferenças trazidas pelos anos de ausência, pisando devagar as
pedras do caminho que me levava ao liceu onde fui aluna durante cinco
anos. A certa altura, ao olhar para cima, reparei no enquadramento da
janela entreaberta: o rosa vivo, a parede fechada do outro lado, os
ramos secos das árvores, o céu azul, os telhados escondendo vidas,
o pedacinho da plataforma da ponte. Parei, o olhar preso lá longe, à
espera que algum carro passasse e eu conseguisse captá-lo através
da minha máquina fotográfica, apesar da pressa com que se
deslocavam, como se, uns atrás dos outros, fugissem de mim.
Aprisionei a camioneta, tão pequenina na distância. E pensei:
interessante como a distância pode fazer parte do que nos está mais
próximo.
Entre
a brevidade dos momentos e a permanência me construo e reconstruo.
Eu, a adulta de hoje, e a outra eu, a da infância e da juventude. E
no entanto sempre eu, fiel companhia que me sustém no mapa da minha
existência.
M
5. Luisa
Quando
comprei esta casa não imaginava que, um dia, iria acordar com uma
camioneta a entrar-me pela janela.
Luisa
4. Licínia
Outrora
houve por ali casas e nas casas houve gente que chegava à janela e
olhava para o céu onde os únicos passantes eram aves, talvez os
pardais da cidade, as andorinhas primaveris, as gaivotas que procuram
terra quando a borrasca se avizinha. Muitas dessas casas ainda ali
estão, com outra gente nelas, gente que para ver o céu precisa de
esticar mais o pescoço, de dirigir os olhos mais para cima, não vão
eles esbarrar na estrada que depois apareceu, suspensa em altas
pernas, longa, longa, caminhando sobre a terra, sobre o rio, sobre a
terra de novo. Os que nela passam, muito alto, muito alto, olham para
baixo, para os telhados das casas, para as pessoas pequeninas, para
os barcos no rio. Olham, como olham os pardais, as andorinhas, as
gaivotas e outros, como eles, passageiros do céu.
Licínia
3. Justine
Um
palacete de outros tempos, majestoso e elegante. Um viaduto moderno e
desengraçado, por onde rola um camião a cortar o céu. Uma parede
cega e um telhado com remendos, disfarçados por uma cortina de
árvores no inverno. A beleza e a fealdade numa paisagem urbana…
Justine
2. Bettips
Tantas
as pontes, tantas as travessias das nossas vidas. Que, mesmo olhadas
de longe, sabemos que existem e as atravessaremos. Com estrépito,
com doçura, com lágrimas ou risos, elas estão ali, no olhar ou nos
anos, para nos levar a outro lado, em viagem ou em separação.
Bettips
1. Agrades
Olho a foto, bem bonita e enigmática, e vejo um céu imenso e azul, que me quer fazer lembrar o verão; no entanto as ramadas das árvores despidas são indício que a primavera está longe...
Quanto às construções, há-as de materiais e feitura singela a contrastar com outra de elaborada arquitetura e gosto e a ponte, altaneira e segura, lá no alto, que mostra um único veículo a atravessá-la. Aí há gente, que não se vê mas adivinha-se. E as casas, serão habitadas?
Tanta interrogação...
Quanto às construções, há-as de materiais e feitura singela a contrastar com outra de elaborada arquitetura e gosto e a ponte, altaneira e segura, lá no alto, que mostra um único veículo a atravessá-la. Aí há gente, que não se vê mas adivinha-se. E as casas, serão habitadas?
Tanta interrogação...
Agrades
quinta-feira, maio 14, 2015
O DESAFIO DE HOJE
Dia
14 - Reticências
com
a frase “Restara
apenas”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
quarta-feira, maio 13, 2015
10. Zambujal
9. Teresa Silva
Restara apenas esta Igreja daquilo que fora a aldeia da Faia, a primeira aldeia a ser inundada para fazer uma barragem, nos longínquos anos 60 do século passado. Construíram uma nova aldeia e as pedras foram trazidas e colocadas de forma a ficar um templo igual, segundo informação de populares.
Teresa Silva
8. Rocha/Desenhamento
7. Mena M.
Restara apenas parte do desenho deste lindo azulejo, gasto quiçá pelos pés das crianças que há vários séculos brincam nos bancos do jardim do palacete da Quinta do Peres no Monsanto.
Vi-o e fotografei-o no passado sábado, quando lá fui levar as meninas a uma festa de anos de uma amiguinha da escola.
Vi-o e fotografei-o no passado sábado, quando lá fui levar as meninas a uma festa de anos de uma amiguinha da escola.
Mena
6. M.
Restara apenas o cabo do guarda-chuva. Dias antes, um vendaval desabrido arrancara-lhe das mãos a haste com as varetas e arrastara-as pelo ar enroladas no tecido preto rasgado, ao encontro das nuvens cinzentas que corriam apressadas sobre a sua cabeça. Resolvera então pendurá-lo na geringonça instalada no exterior do teatro, talvez alguém achasse graça àquele ponto de interrogação ou encontrasse nele algum simbolismo. Não é o teatro um espaço de permanente reflexão sobre a vida, expressa das formas mais diversas?
Felizmente o sol abrira-se um pouco a meio da manhã apaziguando com a sua presença os temperamentais assomos outonais. Hoje até podia fumar o seu primeiro cigarro ao ar livre sem se preocupar com imprevistos climáticos. Não o acabou, alguém lhe falava ao ouvido, o tal sensato do costume, um sensaborão. Não estranhou o sussurro, estava habituado a conviver com várias personagens dentro de si. Mergulhou a beata na água de uma das taças abandonando-a à curiosidade de algum pardalito que ali pousasse a refrescar-se. Antes escorrega de bebedouro do que beata!, pensou. Sorriu, divertiam-no os diferentes significados que as palavras podem ter. Sentindo-se mais relaxado depois do breve intervalo, entrou no edifício. Na sala, os outros actores esperavam-no para ensaiarem em conjunto a peça de teatro que assinalava o quadragésimo aniversário da companhia.
Felizmente o sol abrira-se um pouco a meio da manhã apaziguando com a sua presença os temperamentais assomos outonais. Hoje até podia fumar o seu primeiro cigarro ao ar livre sem se preocupar com imprevistos climáticos. Não o acabou, alguém lhe falava ao ouvido, o tal sensato do costume, um sensaborão. Não estranhou o sussurro, estava habituado a conviver com várias personagens dentro de si. Mergulhou a beata na água de uma das taças abandonando-a à curiosidade de algum pardalito que ali pousasse a refrescar-se. Antes escorrega de bebedouro do que beata!, pensou. Sorriu, divertiam-no os diferentes significados que as palavras podem ter. Sentindo-se mais relaxado depois do breve intervalo, entrou no edifício. Na sala, os outros actores esperavam-no para ensaiarem em conjunto a peça de teatro que assinalava o quadragésimo aniversário da companhia.
M
(Em
novembro de 2011, acompanhei uns amigos na visita à sede do Grupo de
Teatro o Bando em Vale de Barris, Palmela, onde tirei esta fotografia
por achar graça ao recanto.)
5. Luisa
4. Licínia
RESTARA APENAS...
... a lembrança das vozes das crianças no pátio da escola, paredes meias com
a formosa quinta. Das flores, assim chamada. Viva, a memória das devassas
inocentes da propriedade, aproveitando a velhice do portão. À saída da
escola, no fim do Inverno, os renques de camélias, vermelhas, brancas,
bicolores, atraíam as mãos das meninas, corpito esticado, em bicos de pés,
ofegantes do prazer proibido. Os meninos, mais corpulentos, mais afoitos,
alongavam os passos, carreiro fora, e iam à colheita das laranjas. Sobejas
vezes, o latido de um cão matara a ousadia e fora um pernas-para-que-vos
quero, laranjas pelo chão, talvez uma na mão e outra já presa nos dentes, o
raio do cão havia de as pagar.
- Tanta coisa mudou na Quinta das Flores, disse ela. Ainda lá estão as camélias, as laranjas também. Não há o cão, mas os miúdos não se afoitam, como dantes, pelo caminho rente ao muro, até porque um arame farpado ameaça agora atrevimentos.
Por muito que se tivesse esforçado, não conseguira perceber porque é que a escola já lá não estava. Mandaram-na embora. Talvez já não prestasse.
- Tanta coisa mudou na Quinta das Flores, disse ela. Ainda lá estão as camélias, as laranjas também. Não há o cão, mas os miúdos não se afoitam, como dantes, pelo caminho rente ao muro, até porque um arame farpado ameaça agora atrevimentos.
Por muito que se tivesse esforçado, não conseguira perceber porque é que a escola já lá não estava. Mandaram-na embora. Talvez já não prestasse.
Licínia
3. Justine
Restara apenas, da sua visita na véspera, o silêncio e aquele ramo de jarros. Quando de manhã chegou à sala, foi difícil recordar a discussão contida, os gestos indiferentes, os olhos de ausência. Nada mais tinha para guardar. Quando a porta se fechou nas suas costas, de toda uma vida restara apenas o silêncio e aquele ramo de jarros…
Justine
2. Bettips
quarta-feira, maio 06, 2015
AGENDA PARA MAIO DE 2015
Dia
14 - Reticências
com
a frase “Restara
apenas”
a iniciar o texto. Não esquecer a fotografia.
O DESAFIO DE HOJE
Dia
7 - Ao
jeito de cartilha: Proponho-vos
que usemos a sílaba “De”
para formar as nossas palavras. O
texto que alguns de nós acrescentarmos é facultativo.
10. Zambujal
Demócrito
De cisões deambulantes
Deveras
desalentada
com o desastre
do défice
doméstico, Deolinda
estava a ficar desorientada.
De desaire em desaire decorria a vida deles e, depois de muito meditar, decidiu pôr fim à deriva financeira, em definitivo. De dedo em riste decretou: “Demito-me de esposa dedicada e desconsiderada, passo a gestora cá de casa… devem pagar-se os débitos, devolve-se o desnecessário e, depois de um determinado tempo de austeridade, vamos de novo ao mercado”. Ele, Demócrito de seu nome, deu de ombros e sorriu: “Desisto de discutir, não sou como Demóstenes! P’ra dizer a verdade, estás a ver demasiada televisão… quando é que são as eleições?”
De desaire em desaire decorria a vida deles e, depois de muito meditar, decidiu pôr fim à deriva financeira, em definitivo. De dedo em riste decretou: “Demito-me de esposa dedicada e desconsiderada, passo a gestora cá de casa… devem pagar-se os débitos, devolve-se o desnecessário e, depois de um determinado tempo de austeridade, vamos de novo ao mercado”. Ele, Demócrito de seu nome, deu de ombros e sorriu: “Desisto de discutir, não sou como Demóstenes! P’ra dizer a verdade, estás a ver demasiada televisão… quando é que são as eleições?”
Zambujal
6. M.
Balde
Debalde foi ali pousado o balde em descanso temporário, pensado como sendo de bom préstimo para quem regasse a horta ou arrecadar nele os legumes colhidos pela manhã. Mas qualquer coisa deve ter corrido mal. Alguma embirração com o seu aspecto antiquado e enferrujado, ou preferência por balde de plástico garrido comprado na feira mensal, talvez uma represália, e vá lá saber-se o motivo, nas aldeias é comum sobreporem-se as vindictas à natureza pura da terra. Em vez do estado de provisória quietude na beira do tanque, passou o balde ao estado de abandono vitalício, ainda por cima taparam-lhe a boca, nem gritar ele pode, coitado. Suplício supremo, penso eu, quase o de Tântalo.
M
4. Licínia
2. Bettips
Rede
De
facto, tratava-se apenas do que agora se chama “uma instalação”,
folhas de metal e rede,
balouçando ao vento meigo da ria. Mas eram muito graciosas e
suspendiam, por momentos, a poalha do sol quando ele desmaiava de
cansaço, sentindo e mostrando na cor e no brilho, uma nostalgia pela
terra aguada e pelo mar sempre presente. Fiquei um pouco menos
desolada
pelo corte das imponentes palmeiras que me habituara a ver e, espero,
sejam substituídas por outras árvores valentes.
Bettips
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