Estava
guardada…
para ser aberta e ser
bebida quando eu nascesse;
depois,
para quando nascesse o meu primeiro filho;
passou
para quando nascesse o meu primeiro neto;
nos
intervalos, foi estando guardada para algumas
outras minhas
relevâncias…
Agora, afinal esteve
guardada para (não) ser aberta e (não) ser bebida quando eu deixar de… beber!
6 comentários:
Gosto da ironia do texto!
Entre sim e não, alguém há-de escolher!
Tínhamos, há mais de 50 anos, uma garrafa torta com 100 anos, de Porto velho... à espera do "canudo", à espera da reviravolta, da Revolução, à espera... sei lá de quê. Não veio o canudo, veio o 25 de Abril, muita hesitação (como sabeis) e passou o tempo. Quando os proprietários (meus pais) morreram, demos com ela esquecida: abriu-se e estava estragado (o vinho fino).
Conclusão: "carpe diem", se não vós, os vossos próximos, meus caros!
Valerá a pena esperar? Eu abri-la-ia na primeira ocasião festiva (Luisa)
Sorri quando recebi este texto e continuo a sorrir porque acho muita graça a este tipo de brincadeiras.
Gostei da composição fotográfica. Quanto ao texto não percebi a ironia, achei-o imbuído de um certo pessimismo.
Teresa Silva
gosto da toalha. conheço igual sina de algumas garrafas, mas nenhuma tão sem fim ahahah qdo fiz 40 anos comprei uma garrafa de porto tinto e outra branco para beber com uns amigos dos tempos do liceu e foram mesmo bebidas! mais tarde uma amiga pediu p arranjar mais daquele vinho e eu disse q já n havia :D por isso bebe lá isso antes q azede :DDDDD
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