Uma vénia ao circo
Sempre me fascinaram os circos.
Não tanto aqueles com leõezinhos e ursinhos alimentados por Pavlov, em pesados malabarismos, gincanas e saltos pseudo-mirabolantes, guiados por “Mr. Qualquer Coisa e sua Assistente”, esta habitualmente de perninha da frente levemente dobrada, escondendo envergonhadamente a de trás e de pézinho esticado.
Mas antes os outros. Ou não?! Tretas, todos eles me agradam!
Tenho muito respeito por esta arte secular. Por todos os motivos e mais alguns, que não cabem aqui nem agora.
Chegou às nossas salas de cinema a longa-metragem “O Grande Circo Místico”.
Uma ode ao circo, uma sentida homenagem aos seus actores, um prémio ao seu nome, um hino a esta arte. Numa co-produção e representação luso-franco-brasileira, este filme foi inteiramente rodado em Portugal, tem realização brasileira e conta com a participação do nosso maravilhoso Nuno Lopes, entre outros tantos maravilhosos. Vale a pena!
Principalmente numa sala também ela emblemática, secular, rica, bonita e, porque não, mística. Que tal no lisboeta Cinema S.Jorge? Fica o desafio.
Margarida
2 comentários:
O circo e os dramas dos seus actores. Porque a vida deles existe e faz-se dentro e fora daquele espaço.
Será interessante. As vidas, de e à volta, que se desenrolam como outras vidas, apesar da instabilidade da profissão.
bettips
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