Nem sempre os olhos veem o que está à vista, dizem que os olhos veem o que a memória e as imagens preconcebidas ditam (por isso é que somos capazes de caminhar às escuras dentro de casa), neste caso os meus olhos viram uma flor, uma papoila, num dia de vento em que a bandeira esvoaçava com toda a força e se ouvia o barulho do pano. Nem sempre a bandeira esteve ali. Não sei qual é a intenção de a hastear naquele sitio mas parece-me uma boa ideia, uma espécie de pelourinho da nação, num lugar privilegiado da cidade, em tamanho gigante, à vista de muito longe, gosto de passar por ali e ouvir o vento no pano e ver novas formas.
Mónica
4 comentários:
Para mim também era 1 papoila a esvoaçar naquele céu limpo. Que linda foto! Cada um vê o que quer, Mónica.
Talvez o desejo da bandeira florir, o que é um grande destino para um país.
Eu vi uma rosa mas que importa qual é a flor? O interessante foi a tua ideia de veres na bandeira uma flor.
Bonita foto.
Se a bandeira é a do alto do Parque Eduardo VII foi o Santana, quando era presidente da câmara, que a hasteou naquele lugar.
Teresa
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