quarta-feira, janeiro 20, 2021

3. Justine

 A cidade nasceu, cresceu e ainda gira à volta do seu hospital termal, que dizem ser o mais antigo do mundo ainda em funcionamento, fundado pela Rainha Dona Leonor na 2ª metade do séc. XV. Daí o nome da minha cidade!

Mas, para além das termas, a cidade orgulha-se de ser berço do pintor José Malhoa, e de ter dado abrigo a Rafael Bordalo Pinheiro, que retribuiu com o desenvolvimento da cerâmica artística, hoje também um traço identitário da terra. Passear pela Mata e visitar as peças originais das cerâmicas de Bordalo Pinheiro, patentes no Palacete Visconde de Sacavém; vaguear pelo Parque e entrar no Museu Malhoa, ou dar uma volta de barco no lago ou admirar os Pavilhões que no séc. XIX pretenderam ser um hotel termal que nunca chegaram a ser mas continuam um belíssimo edifício; revisitar a Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, também do séc. XV, e todas as ruelas circundantes que ainda guardam a traça medieval; comprar fruta da região na Praça da Fruta bem central; parar na Pastelaria Machado e pedir cavacas ou pasteis Bordallo; e por fim deixar a cidade e passar um dia mergulhando a fundo na beleza da Foz do Arelho – eis um pequeno programa que vos sugiro para ficardes a conhecer bem as Caldas da Rainha, cidade onde nasci!

Justine

7 comentários:

bettips disse...

Conheço mas mal. De S. Pedro de Moel se ia à Marinha Grande, Nazaré, às Caldas, há recuados tempos. Uns 40 anos, eras uma moçoila...
Descrição de amor.
Esse edifício das Termas tão bonito que aqui mostras ainda está ao abandono?

Mónica disse...

Aiii gosto tanto deste edifício, dá dó vê-lo abandonado

M. disse...

Tão bonito é este edifício e o parque em que está inserido. As Caldas Foi lugar que visitei várias vezes em anos passados e que me traz saudades muitas. Além do mais gosto muito de cavacas.

Justine disse...

Meninas, os Pavilhões do Parque não estão abandonados, há já há uns anos um projecto para deles fazerem um hotel...sei lá se isso se concretizará, mas se sim, que não seja no meu tempo, os Pavilhões perderão todo o encanto e a magia que têm aos meus olhos...

Anónimo disse...

Um guia turístico muito bem elaborado e sentido sobre esta Cidade tão bonita. Os edifícios são lindíssimos e espero que não sejam estragados com construções futuras.

Teresa

Anónimo disse...

Uma cidade que visitei muitas vezes. Quando passava férias na Praia da Areia Branca muitas vezes lá íamos e não faltávamos aos bailaricos de verão lá organizados.
Luisa

Licínia Quitério disse...

Uma terra com muitas referências, da cerâmica à pintura à arquitectura à doçaria ao mercado de rua. De voltar sempre que possível e agora impossível.