Baloiço, eu e o meu irmão Manuel numas férias grandes em casa dos meus avós, no Chinde, talvez em 1970, não me lembro do ano, nem me lembro deste momento de partilha de baloiço, provavelmente antecedeu uma bulha pelo baloiço, seu bruto, sai daqui, isto é uma brincadeira de menina, não me lembro quem tirou a fotografia, lembro-me do baloiço ser a minha fuga aos mosquitos, baloiçar enxotava os mosquitos, passei aqui umas férias grandes num misto de aventuras e liberdade na rua com mosquitos ou dentro de casa no fresco em “pezinhos de lã” para não perturbar a minha avó e as suas dores de cabeça constantes. Baloiço.
Mónica
7 comentários:
No baloiço das vidas várias, se encontram dançando "as memórias" de outro tempo, leve como o ar que respirávamos.
Os 2 continuam iguais! :)
Que saudades tenho do baloiço. Era o máximo encontrá-lo em casa de amigos ou no parque infantil. O meu estava pendurado numa macieira e deu cabo dela em poco tempo.
Luisa
Relevante a palavra com que começas e terminas o teu texto, reveladora do que podem ser as memórias de cada pessoa e de como elas se movimentam dentro de nós, na incerteza entre o entusiasmo, a nitidez e a não nitidez, o desejo do que foi ou do que já não sabemos se foi. E uma fotografia linda.
Belas lemBranças.
Boas memórias testemunhadas pela fotografia bem guardada no tempo.
Teresa
Que boas recordações me fizeste reviver, Mónica, pois nas férias de verão que a minha irmã e eu, muito crianças, passávamos em casa de uma tia numa aldeia de Alcobaça, havia um baloiço - só que nós, fraternalmente, partilhavamo-lo hora sim hora não!!
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