Não ando na cidade, vou à cidade quando há necessidade de comprar alimentos ou de repor stock de medicamentos. É ir e voltar, o mais depressa que posso. Nos poucos encontros mal reconheço ou sou reconhecida, tapados que andamos de máscara ou viseira ou cachecol quando o inverno nos enregelou por estes lados. Andar na cidade, aquele conceito de flanar numa cidade que se ama ou se descobre, é agora impossível de pôr em prática. Voltará a ser possível??
Justine
3 comentários:
Eu tenho esperança que sim, Justine. A tua fotografia lembra-me um disco voador a pousar na terra.
Vivendo em plena cidade, estou farta dela.
Mas se queres saber "mesmo" a minha opinião, creio que demorará muito tempo até podermos flanar, com à vontade. Esta desconfiança, no vírus e nas pessoas, instalou-se.
Flanar, já não ouvia essa palavra há muito tempo
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