Desde que acompanhada por pessoas de quem gosto, tanto aprecio uma ida ao restaurante como um piquenique no campo, uma esplanada simpática, ou nem sair da minha casa, onde os encontros e as refeições são mais íntimos. Ir a casa dos amigos agrada-me também. Lembro, por exemplo, os jantares em casa de um amigo meu de que sinto falta, a pandemia meteu-se em todo o lado a atrapalhar a vida das pessoas. Ali tudo é original, a começar por ele, pela cozinha de cariz artesanal com certos equipamentos construídos ou adaptados pelas suas mãos inventivas para os tornar mais eficazes, os petiscos que nos oferece, os temperos usados, a mesa posta com simplicidade, a conversa provocadora entre os convivas - e tão diferentes somos todos -, os risos, os objectos antigos de família de que se rodeia. Tenho saudades deste conjunto de elementos, constituem o ambiente de uma das minhas paisagens humanas em que me sinto bem.
M
4 comentários:
Comer fora de casa ou comer "fora de nós", com outros. Falar, partilhar experiências e risos e falas.
Também eu sinto é a falta das pessoas, dentro ou fora de casa
Luisa
Que mesa tão sossegada e bonita, promete conversa boa
Comovente o teu texto, M.! Tão sinónimo do teu estado de espírito...
Enviar um comentário