Um trevo de QUATRO folhas,
um raminho de hortelã,
uma plumagem de espargo,
florinhas da cor da neve.
Um raminho leve, leve,
tão pequenino a caber
na palma da minha mão.
Uma jarra transparente
com a água que alimente
do verde a fome e a sede.
Pequenos gestos os meus
a acarinhar, a compor,
desenhos que sei de cor.
Se tudo sempre assim fosse,
um tempo suave e doce
com o odor da ternura,
sem o rasto da amargura,
se tudo fosse e eu soubesse...
Licínia
5 comentários:
A leveza das coisas da vida e a sua expressão em texto e fotografia de certo modo etérea.
É tudo uma questão de gosto e bom gosto
Luisa
Encanta-me o ritmo da tua poesia, Licínia
Gira a fotografia em tons de verde
Coisa pequena e tão bonita em verdes etéreos. E a poesia leva-nos ao entendimento das pequenas coisas.
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