Por sugestão da "Palavra": este homem/pescador não ouvia nem falava, fez-se-me entender por gestos e foi o diálogo mais bonito dessa tarde de sol. Ele pescava e eu via, atenta à onda e ao pôr do sol. Quando veio o pequeno peixe, rimo-nos ambos como garotos!!! Eu saltei nas pedras, o cãozito dele ladrava desalmadamente, o mar rugia em maré cheia e era belíssimo de ouvir/ver. Nós só víamos. Este é um quadro que me vai ficar no coração. A simplicidade de um pescador e eu, ambos desamparados de tudo e da realidade. Um quadro de nada, de deficientes, de culturas tão dissemelhantes, felizes por ver um peixe prateado, antítese da tarde dourada.
Antes de ler a tua explicação achei "só" que era um retrato muito bom, daqueles que, como já disse acima no "Spitfire", eu gostava de saber fazer. Porque capta como poucos sabem (os "Sebastiões Salgados", por exemplo), a verdadeira alma da pessoa fotografada. E isto é muito muito difícil. Porque nós olhamos para este homem e ficamos a conhecê-lo. Ficamos amigos. E estou certo que esta será, sem dúvida, a sua melhor fotografia, aquela que a família e os amigos gostariam de ter. Depois de ler a tua explicação fiquei emocionado.
A alegria de ganhar qualquer coisa... Quando o peixe morde o «isco», o coração bate de contentamento, bate, portanto, de uma alegria muito contente! Devia ser de uma alegria muito triste... pobre peixinho! :(
Realmente lendo a explicação sobresai mais a alegria de alguém a quem faltam alguns sentidos, mas lhe a capacidade de ultrapassar e a capacidade de tirar prazer, dos momentos que vive a seu bel-prazer. Bjs TD
8 comentários:
que alegria tão pequena :-))))
Por sugestão da "Palavra": este homem/pescador não ouvia nem falava, fez-se-me entender por gestos e foi o diálogo mais bonito dessa tarde de sol. Ele pescava e eu via, atenta à onda e ao pôr do sol. Quando veio o pequeno peixe, rimo-nos ambos como garotos!!! Eu saltei nas pedras, o cãozito dele ladrava desalmadamente, o mar rugia em maré cheia e era belíssimo de ouvir/ver. Nós só víamos. Este é um quadro que me vai ficar no coração. A simplicidade de um pescador e eu, ambos desamparados de tudo e da realidade. Um quadro de nada, de deficientes, de culturas tão dissemelhantes, felizes por ver um peixe prateado, antítese da tarde dourada.
Antes de ler a tua explicação achei "só" que era um retrato muito bom, daqueles que, como já disse acima no "Spitfire", eu gostava de saber fazer. Porque capta como poucos sabem (os "Sebastiões Salgados", por exemplo), a verdadeira alma da pessoa fotografada. E isto é muito muito difícil. Porque nós olhamos para este homem e ficamos a conhecê-lo. Ficamos amigos. E estou certo que esta será, sem dúvida, a sua melhor fotografia, aquela que a família e os amigos gostariam de ter.
Depois de ler a tua explicação fiquei emocionado.
A alegria espontanea de um pescador por ter apanhado um peixe... Após de ler a explicação de Bettips, fiquei comovida...
A alegria de ganhar qualquer coisa...
Quando o peixe morde o «isco», o coração bate de contentamento, bate, portanto, de uma alegria muito contente! Devia ser de uma alegria muito triste... pobre peixinho! :(
Realmente lendo a explicação sobresai mais a alegria de alguém a quem faltam alguns sentidos, mas lhe a capacidade de ultrapassar e a capacidade de tirar prazer, dos momentos que vive a seu bel-prazer.
Bjs
TD
Verdadeiramente feliz é quem sabe colher alegria mesmo nas mais pequenas coisas da vida.
A Alegria de um Testemunho.
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