quinta-feira, julho 19, 2012

13. Zambujal

Não é com as palavras que se bate à porta, mas com o punho, ou com os nós dos dedos.
De dentro, não vem o olhar porque a porta o impede, mas vêm as palavras: Quem é? 
De fora, cruzando-se com as palavras que de dentro vieram, logo as palavras respondem e atravessam a porta fechada: Sou eu, comadre! 
Trocadas as palavras, abre-se a porta e encontram-se os olhares.
Zambujal

2 comentários:

bettips disse...

Das mãos e dos frutos
dos vizinhos

Justine disse...

O quotidiano calmo, simples, limpo!