Era inevitável, diziam amigos e familiares, que previam há muito um desfecho dramático. O Sr. Conde todas as noites no salão de jogos do casino; a esposa sem prescindir das compras semanais na Avenida; o filho, dandy e diletante, em Cambridge a terminar o curso já lá iam dez anos! Acabaram por ir viver para uma aldeia de Trás-os-Montes, em casa remediada de uma prima plebeia mas benevolente. O recheio da mansão, vendido a um antiquário sem escrúpulos, deu para o sustento no primeiro mês…
Justine
5 comentários:
É sempre assim, ou quase. O que nos chega às mãos sem esforço logo é abandonado...
Tristes histórias.
Belíssima maneira de dar vida a este armazém de velharias que ain-
da estão virgens perante uma venda
já distante. Venda da aristocracia
a um antiquário: eu diria mesmo--
ferro velho
O senhor Morgado volta às raízes ... olha que me fizeste lembrar o Eça!!!
E Agustina diria o resto...
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