quinta-feira, fevereiro 21, 2013

11. Rocha/Desenhamento

Nos anos 50 e 60, em Lisboa, era comum haver lojas bazar, sítios onde se vendia de tudo um pouco, sobretudo utensílios domésticos, desde apetrechos de cozinha a elementos de iluminação, candeeiros, móveis de pequeno porte, cadeiras, adereços de ornamento, peças mais ou menos híbridas de apoio em diversos campos, de vidro, metais e madeira. As lojas eram, só por si, recantos de arrumação complicada, mas as contralojas, armazéns onde guardavam reservas, chegavam a parecer «florestas» de coisas empilhadas, de diferentes épocas e fabricos, como a fotografia ilustra. A fotografia proposta é de uma contraloja de um armazém ainda existente assim em Campo de Ourique. Rua Ferreira Borges.

rocha| desenhamento

6 comentários:

M. disse...

Bom, uma verdadeira informação de almanaque de antiquários, ou das tais contralojas, como convém às descrições históricas...

Luisa disse...

como gosto dessas contralojas!

bettips disse...

Ah... passo várias vezes por lá, por essa rua. Hei-de espreitar para ver o catálogo da contraloja, às tantas interessa-me mais que o pirex ou a bailarina com dourados, da montra.

Ora aqui está uma coisa viva, afinal, numa fotografia que parecia morta! Estamos sempre a aprender como depreendo da tua informação privilegiada, caro amigo do PPP.

Justine disse...

Estou a precisar de procurar uma coisa antiga, que já tentei encontrar noutros lugares e não encontrei! Obrigada pela morada e pela ideia da foto!

Licínia Quitério disse...

... ou um sótão de guardar o que passou a ter o rótulo de inútil.

Licínia Quitério disse...

Como sótãos onde se condenam objectos a uma provisória, ou definitiva, inutilidade.