Nos
anos 50 e 60, em Lisboa, era comum haver lojas bazar, sítios onde se
vendia de tudo um pouco, sobretudo utensílios domésticos, desde
apetrechos de cozinha a elementos de iluminação, candeeiros, móveis
de pequeno porte, cadeiras, adereços de ornamento, peças mais ou
menos híbridas de apoio em diversos campos, de vidro, metais e
madeira. As lojas eram, só por si, recantos de arrumação
complicada, mas as contralojas, armazéns onde guardavam reservas,
chegavam a parecer «florestas» de coisas empilhadas, de diferentes épocas
e fabricos, como a fotografia ilustra. A fotografia proposta é de
uma contraloja de um armazém ainda existente assim em Campo de
Ourique. Rua Ferreira Borges.
rocha|
desenhamento
6 comentários:
Bom, uma verdadeira informação de almanaque de antiquários, ou das tais contralojas, como convém às descrições históricas...
como gosto dessas contralojas!
Ah... passo várias vezes por lá, por essa rua. Hei-de espreitar para ver o catálogo da contraloja, às tantas interessa-me mais que o pirex ou a bailarina com dourados, da montra.
Ora aqui está uma coisa viva, afinal, numa fotografia que parecia morta! Estamos sempre a aprender como depreendo da tua informação privilegiada, caro amigo do PPP.
Estou a precisar de procurar uma coisa antiga, que já tentei encontrar noutros lugares e não encontrei! Obrigada pela morada e pela ideia da foto!
... ou um sótão de guardar o que passou a ter o rótulo de inútil.
Como sótãos onde se condenam objectos a uma provisória, ou definitiva, inutilidade.
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