Estão
lá os sinais de um outro tempo não muito distante em que interiores
como este podiam ser locais de convívio e diversão. De uma partida
de bilhar ou de póquer em mesa de quatro com seus cadeirões de
arredondar o corpo. A entrada, em porta giratória, permitia ao mesmo
tempo a abertura permanente e a protecção do exterior. As luzes e
os espelhos davam o tom de magia, a necessária para quem ali
procurava recreio e evasão.
Não são assim os espaços que hoje nascem com propósitos idênticos. É outro o ritmo de quem os procura, sobejas vezes para se aturdir, se dissolver na multidão que não pára, não pára.
Talvez não seja nada disto o que a foto retrata, mas foi o que eu quis ver e assim escrevi.
Não são assim os espaços que hoje nascem com propósitos idênticos. É outro o ritmo de quem os procura, sobejas vezes para se aturdir, se dissolver na multidão que não pára, não pára.
Talvez não seja nada disto o que a foto retrata, mas foi o que eu quis ver e assim escrevi.
Licínia
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