Estava guardada há muito dentro duma caixa de lata, dentro duma gaveta onde repousam as coisas inúteis ou provisoriamente consideradas como tal. Nós, as mulheres mais antigas, habituámo-nos a chamar “amostras” a estes pedaços de renda que serviam de modelo para trabalhos futuros de mãos habilidosas, pacientes. Trouxe-a à luz do candeeiro, que é como quem diz, acendi-lhe o próximo destino, fixando-a no quebra-luz, a dar uma nota de excentricidade, a chamar enfim a atenção de quem olha para o pedacinho de renda ali poisado.
Licínia
6 comentários:
O luxo de um quebra-luz original, peça única!
Uma bela sugestão! Quantas "amostras" s mulheres passaram entre elas? Quantas receitas?
Escrever sobre estas coisas é lembrar, no futuro.
Como disse atrás: nada como remexer em caixas para refazer beleza (Luisa)
Uma ideia luminosa a espalhar beleza.
Ficou um candeeiro deslumbrante. E deu uma bonita foto.
Teresa
cá está a m ideia do mote :DDD uma caixa de lata
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