gaLHEteiros
(de
um diálogo na aldeia):
“…
gaLHEteiros?!…
esqueci-me dos gaLHEteiros… passa-mos aí, rapaz…”, “sim,
senhora mãe… q’ais quer?”, “… os de vidro… cuidado,
cuidado!!!, és mesmo desastrado!... se se partir, ‘inda levas uma
‘gaLHEta’, pá!”, “oLHE que não!, oLHE que não!... nã me
‘maLHE’… nã me bata!”, “eu nunca te bato, só te puxei a
oreLHEnita, foi só um raLHEte…”
Zambujal
8 comentários:
Sempre que as sílabas provocam espíritos jovens a criatividade cresce.
recebi no Natal um galheteiro igualzinho a esse! acontece q as moscas invadiram o frasco do vinagre, no teu n acontece??
Mónica:
Sempre ouvi dizer "Não é com vinagre que se apanham moscas", portanto o problema deve ser do teu vinagre.
Aliás, tenho também um galheteiro destes (os únicos que não pingam quando deitamos os líquidos e por isso não precisamos de limpar os dedos ou fazer equilibrismo para não nos escorregar das mãos) e nunca lá entraram moscas.
Tantos "lhes"!!! Nunca me ocorreriam tantos! (Luisa)
Um falatório muito interessante!
E há muito tempo que não ouvia "levas já uma galheta"...
Uma riqueza de diálogo, Zambujal
M: era vinagre balsâmico, atraiu-as e bem
Bonita foto e bonita colecção de galheteiros.
Teresa
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