quinta-feira, janeiro 03, 2019

12. Zambujal

 

gaLHEteiros


(de um diálogo na aldeia):
“… gaLHEteiros?!… esqueci-me dos gaLHEteiros… passa-mos aí, rapaz…”, “sim, senhora mãe… q’ais quer?”, “… os de vidro… cuidado, cuidado!!!, és mesmo desastrado!... se se partir, ‘inda levas uma ‘gaLHEta’, pá!”, “oLHE que não!, oLHE que não!... nã me ‘maLHE’… nã me bata!”, “eu nunca te bato, só te puxei a oreLHEnita, foi só um raLHEte…”

Zambujal

8 comentários:

M. disse...

Sempre que as sílabas provocam espíritos jovens a criatividade cresce.

monica disse...

recebi no Natal um galheteiro igualzinho a esse! acontece q as moscas invadiram o frasco do vinagre, no teu n acontece??

M. disse...

Mónica:
Sempre ouvi dizer "Não é com vinagre que se apanham moscas", portanto o problema deve ser do teu vinagre.
Aliás, tenho também um galheteiro destes (os únicos que não pingam quando deitamos os líquidos e por isso não precisamos de limpar os dedos ou fazer equilibrismo para não nos escorregar das mãos) e nunca lá entraram moscas.

Anónimo disse...

Tantos "lhes"!!! Nunca me ocorreriam tantos! (Luisa)

bettips disse...

Um falatório muito interessante!
E há muito tempo que não ouvia "levas já uma galheta"...

Justine disse...

Uma riqueza de diálogo, Zambujal

monica disse...

M: era vinagre balsâmico, atraiu-as e bem

Anónimo disse...

Bonita foto e bonita colecção de galheteiros.

Teresa