A
superfície rugosa da parede sem reboco; a esquadria apodrecida de
uma janela sem vidraça; um pedaço de rede
mosquiteira que serviu
de
cortina e que ventos e geadas esfacelaram, cuja leveza ilusória
contrasta com a rudeza da parede. No centro, a escuridão pura do
interior de uma construção, que tão bem nos fala do seu mistério,
do seu abandono, da sua solidão. Fotografia de equilíbrios
geométricos e de beleza dorida que sempre se encontra na decadência.
Justine
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