7. Margarida
Lembrei-me deles quando ali passei.
Vermelhos de sangue uns
Castanhos de outono outros
Amarelos arraçados de verde-carmin.
Grãos ao sol, ao frio, à chuva
Secos demais ou ensopados “demenos”.
Escaldantes e estaladiços amadurecem
Não esquecidos.
(escrito para o Sr. Nunes, Fajã dos Vimes, ilha de S.Jorge, Açores, Portugal, único produtor nacional de café)
Margarida
5 comentários:
E eu, ignorante, a pensar que era tomate quando olhei para a fotografia!
Mais uma razão para ir até S. Jorge...
Vai, Justine! E traz café do Sr.Nunes, delicadamente embrulhado num saquinho de linho artesanalmente bordado pela sua mulher. É delicioso aquele universo micro
Não conhecia nem fazia ideia de como eram os grãos. Olhei e pensei nas coisas estranhas e estrangeiras que nos chegam.
Longa vida ao Snr. Nunes e à escrita que provocou!
bettips
De repente também pensei que eram tomates. Já estive na ilha de São Jorge mas não visitei esta fajã. Foi pena. E eu que tanto gosto de saquinhos de pano feitos à mão.
tb pensei q eram tomates, gosto da poesia simples, ao nivel do meu entendimento, bravo sr. nunes
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