quinta-feira, outubro 10, 2019

11. Zambujal



Dava-me jeito ter hoje o jeitinho que diziam eu ter ontem – vá lá... anteontem – para dar uns pontapés numa bola.
Ou… se calhar… não!
Apareceriam, logo logo, uns fulanos, contratadores de pessoal, de mãopé-de-obra, a ver se faziam negócios em que eu seria a mercadoria. É pelo menos o que nos invade as casas por todos os poros, perdão, por todos os canais das tele-ilu(vi)sões. São outros tempos, e não são bons tempos estes tempos de hoje. Nisto (eu que gostava tanto de futebolar…), e em muitas outras coisas. 
Zambujal

6 comentários:

Mónica disse...

a invasão é tal que um comentador de futebol entrou na assembleia - por acaso gosto de ouvir na Antena 3 o José Nunes, provavelmente o único ser inteligente que anda nessa vida de futebois

Justine disse...

Não gosto, não sei, não me interessa aprender - só acho que é um dos grandes negócios escuros deste nosso tempo. E então quando ouço dizer que fulano de tal foi "vendido" por €xxxxxx (muitos zeros)fico fora de mim!
Tens razão Zambujal, no tempo em que jogavas o futebol era um desporto, não esta indecência em que se transformou!

M. disse...

Sim, Justine, é horrível alguém ser vendido, nem sei como se aceita isso. Lembra escravatura, ou se calhar é mesmo. Mas a memória que o Zambujal tem do seu tempo de futebolista é outra e entendo que dele tenha saudades, tanto pela idade como pelo modo como o futebol era vivido.

Anónimo disse...

Também fico arrepiada quando oiço dizer que um futebolista foi vendido. Deixou de ser um desporto para se tornar num negócio.
Luisa

bettips disse...

Pois... bem te entendo, não te terias vendido porque vestes a "camisola" e um desporto é algo do coração e não das notas.
Era um tempo sem relva mas muita genica!

Zambujal disse...

Pois...
É o mercado...
Obrigado pela vossa (esperada) compreensão... até me passou a dor no joelho esquerdo (foi o 2º menisco...)