Era o comboio que levava
a pedra que reluzia.
Era o homem que arrancava
o que da terra nascia.
Era o comboio que apitava,
era o homem que tossia,
era o suor que voltava,
mais um dia, mais um dia.
Até que a mina fechou.
A pedra mais ninguém quis.
O comboio enferrujou.
Do homem pouco se diz.
Dedicado a netos dos mineiros do Lousal, depois de com alguns deles ter visitado as minas.
Licínia
4 comentários:
Bonita homenagem
luisa
O comboio parece um brinquedo
Poema belo e uma merecida homenagem!
Sem dúvida uma bela homenagem. Gostei muito da ideia.
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