Azul
Não era azul claro, azul escuro,
azul marinho, azul pavão,
azul safira, azul cobalto,
azul dos olhos de Bette Davis.
Era o azul do céu,
azul menino, azul pureza,
azul manto, azul segredo,
azul perfeito, azul absoluto.
Era o azul do mar,
azul embalo, azul revolta,
azul promessa, azul ameaça,
azul navio, azul aventura.
Era a palavra azul a traduzir
a virgindade, o deslumbre,
o desejo de infinito.
Licínia
(Do meu livro
Decadência das Falésias-2022- Poética Edições)
7 comentários:
A gaivota está muito bem apanhada, tipo gárgula
Que belo em tons! De palavras e fotografia.
Espectacular! A captura está demais. Podia ser em Portugal, na Grécia, em qualquer recanto onde o mar e o sol cohabitam. E a gaivota... Demais!
Era, e continua a ser, um poema belíssimo de ritmo e emoção.
A limpidez de palavras e imagem que nos ofereces aqui. Um prazer imenso.
Tudo lindo: os versos e a foto. O azul vencerá
Luisa
Bonita fotografia e poema
Teresa
Enviar um comentário