Homem, Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de Inverno. A sombra amiga, quando queima o sol de Verão. Sou a estrutura da tua casa, as tábuas da tua mesa. Sou a cama onde dormes, e a madeira com que fazes os teus navios. Sou o cabo da tua enxada, e a porta das tuas cercas. Sou a madeira do teu berço, e ainda do teu caixão. Escuta a minha prece, sim?
Homem! Deixa-me viver para temperar os climas e facultar o desabrochar das flores. Deixa-me viver para impedir os tufões e travar as tempestades de areia. Deixa-me viver para acalmar os ventos, as nuvens, e ajudar a chuva, que é o veículo da vida no mundo. Deixa-me viver para impedir as inundações catastróficas que matam. Sou a fonte de todos os rios, sou a fonte dos riachos. Sou a verdadeira riqueza da Nação, contribuo até para a prosperidade da mais pequena vila. Eu embelezo o teu país com a verdura da minha copa.
Homem! Ouve a minha prece! Não me destruas!
Texto antigo de um sábio indo-chinês, em Colectânea Natura Foto de M
É-me extremamente agradável todo este azul pintado nas mais diversas situações. Como quadros pendurados nas paredes da minha casa. Trazidos um a um por quem me visita. Por aqui se vê como o mundo é tão bonito e tão cheio de surpresas. Sim, porque esta série de fotografias foi uma surpresa para mim. Pelo que me mostra de capacidade de observação, de variedade, de tonalidades, de criatividade, de sentido estético e de entusiasmo dos participantes. Esta palavra "Azul" foi especial em relação às outras anteriores. Por causa da cor, talvez. Porque ela nos alegra e nos dá bem-estar. Obrigada a todos pela partilha. M