Imagina,
imagina, imagina sempre. Faz como as crianças que vão crescendo num
mundo muito seu de realidade- -fantasia, ou de fantasia-realidade,
vá-se lá saber onde começa uma e acaba a outra. E querem tanto ser
crescidas. A vontade de imitar os “grandes” é-lhes inerente e,
talvez porque pressentem nesses seus heróis a existência de uma
convivência natural entre realidade e fantasia, não se sentem
ameaçadas. Hum!... Pois, mas em tamanho grande a qualidade, o peso e
a percentagem de cada um destes dois ingredientes com sabor humano
serão outros. E há prazos de validade a ter em conta, mais as
balanças, de tempos a tempos aparece alguém a aferi-las, o que
poderá causar alguns transtornos no que se considera ou não como
certo em questões de dinâmicas vivenciais.
Imagina,
imagina, imagina. Não te canses de imaginar. Para não sofreres de
claustrofobia mental.
Está
bem, eu digo o que vejo neste pequeno quadro: um passeio à beira-mar
durante a maré baixa.
M
5 comentários:
Nada como imaginar que um dia tudo será belo e todos serão felizes como o passeio à beira mar. Pois se até se vêem os búzios!
Imagino dois prazeres: o da construção e o da contemplação. Uma doçura.
E depois de adultos, quem sabe a fronteira entre a fantasia e a realidade? A imaginação é a verdadeiro lugar da liberdade.
Ai de quem deixa de imaginar, de imaginar, de imaginar...
Imagino as aventuras de procurar e achar os pequenos presentes do mar, imagino o riso, imagino a pressa. Mas é tão bonito e ingénuo o prazer das mãos das crianças!
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