Mónica: Já tinha escrito aqui uma resposta mas pelos vistos evaporou-se. Regresso ao assunto. Tanto quanto observo e sinto nas festas de aniversário das crianças, há euforia, alegria e também tristeza em alguns momentos. Tanto para elas como para os adultos presentes. As crianças podem sentir-se frustradas com a dinâmica do programa da festa, podem sentir-se postas de lado quando algum menino se intromete no meio de uma brincadeira que estava a ser maravilhosa e leva a que seja preterida em favor de um outro. Dependendo da maneira de ser de cada um, podem sentir isso como abandono. E há também brincadeiras que são abandonadas voluntariamente por perda de interesse enquanto se pensa noutras alternativas. Também os adultos podem sentir um misto de alegria e tristeza quando participam nestas festas. De um modo geral, se não sempre e com todos, as memórias chegam depressa e surgem comparações com momentos felizes que se viveram e se perderam por circunstâncias várias. Para os adultos é natural que essas associações de ideias se façam, são pedaços de vida que fizeram parte de si, e continuam a fazer, ainda que de outro modo. Com estas duas fotografias pretendi exprimir essa dualidade de sentimentos que aqui explico a pedido da Mónica.
Pensei, em algures de mim mas parcialmente, como o descreves em pormenor. Também presença, euforia, versus memória de balões de ausência, já vazios. Obg M. por este pedaço e espaço de ideias.
compreendi. obrigada. tu reparaste nestes 2 balões meio escondidos, uma certa estética, combinação de cores, local de depósito dos balões, etc e fotografaste porque estavas atenta aos detalhes, não estavas com o pensamento na euforia da felicidade. acho que o antónio damásio tem razão :D
7 comentários:
Sem dúvida, M. Assim como em diversas outras circunstâncias da vida...
Mesmo! Nunca tinha pensado nisto: na dualidade P/B vs Cores
explica o teu pensamento M. a mim parece-me que as festas de aniversário costumam ser lugares de euforia alegre do ponto de vista das crianças.
Mónica:
Já tinha escrito aqui uma resposta mas pelos vistos evaporou-se. Regresso ao assunto.
Tanto quanto observo e sinto nas festas de aniversário das crianças, há euforia, alegria e também tristeza em alguns momentos. Tanto para elas como para os adultos presentes. As crianças podem sentir-se frustradas com a dinâmica do programa da festa, podem sentir-se postas de lado quando algum menino se intromete no meio de uma brincadeira que estava a ser maravilhosa e leva a que seja preterida em favor de um outro. Dependendo da maneira de ser de cada um, podem sentir isso como abandono. E há também brincadeiras que são abandonadas voluntariamente por perda de interesse enquanto se pensa noutras alternativas.
Também os adultos podem sentir um misto de alegria e tristeza quando participam nestas festas. De um modo geral, se não sempre e com todos, as memórias chegam depressa e surgem comparações com momentos felizes que se viveram e se perderam por circunstâncias várias. Para os adultos é natural que essas associações de ideias se façam, são pedaços de vida que fizeram parte de si, e continuam a fazer, ainda que de outro modo.
Com estas duas fotografias pretendi exprimir essa dualidade de sentimentos que aqui explico a pedido da Mónica.
Pensei, em algures de mim mas parcialmente, como o descreves em pormenor.
Também presença, euforia, versus memória de balões de ausência, já vazios.
Obg M. por este pedaço e espaço de ideias.
Muito engenhoso passar de balões coloridos (embora pouco coloridos) para o preto e branco.
Teresa
compreendi. obrigada. tu reparaste nestes 2 balões meio escondidos, uma certa estética, combinação de cores, local de depósito dos balões, etc e fotografaste porque estavas atenta aos detalhes, não estavas com o pensamento na euforia da felicidade. acho que o antónio damásio tem razão :D
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