Parece fora de dúvida:
Zambujal é um homem de talentos: ao fotografar a torre de Pisa, com
uma inclinação de 45º apela ao ensino de Arnheim, acentuando o
valor da percepção: naquela posição já a torre tinha caído e os
homens haviam perdido um exemplar da sua glória em equilíbrio. Mas
a fotografia também caracteriza as coisas com a ironia da
acentuação. A pintura em anexo, de Ilidio Salteiro vai mais longe:
e estes destroços devolvidos à fome das criaturas antecipa
alegoricamente torres tombadas, seres devoraveis. As pedras tombadas
em Pisa, no futuro são devoráveis e transportáveis para museus
estrangeiros.
Rocha de Sousa
5 comentários:
Haverá decerto wuem vá logo apanhar algumas. Também tinha um pedaço original do Muro de Berlim, que ficou no fogo da minha casa na Passagem do ano de 2013.
ia dizer o mm q a Mena, alguém levará uma pedrinha para casa
É apanágio da turistada, apanhar uma "recordação" e deixar um "lixinho"...
Exactamente: as criaturas são famintas. De passado ou de futuro? Ou de ambos? Para não se perderem da ou na existência?
Concordo com a primeira linha do texto do Rocha de Sousa...
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