Deixou de ser o celeiro de Portugal, para ser o olival extensivo, ofensivo e destrutivo de Espanha. Deixou de ser local de montes com rebanhos e preservação dos montados, para ser o paraíso de estrangeiros em posse de reformas tranquilizadoras. Deixou de ser zona de secas violentas, para local de alquevas que não se aproximam nem de perto nem de longe da finalidade para que foram construídas.
Contudo – há sempre um contudo – há as paisagens sem fim, há as cidades antigas e preservadas, há a gastronomia única, há os amigos.
Por essas e por outras é para lá que o meu coração tomba, sempre.
Justine
(fotografia de planície junto de Montemor-o-Novo)
7 comentários:
Assim, simples, como só o Alentejo sabe ser!
Tudo como o dizes, sei e sinto. E comovente esse balanço onde tomba o coração, na planície de esperanças.
Oooo Justine tal e qual!! (Gostaria que fosse também a minha reforma eheheh)
Muita coisa está a mudar mas tenhamos esperança que o essencial fique
Luisa
andei por aí no dia da fotografia de Arraiolos
Deslumbrante este Alentejo e a fotografia, antes que venham os olivais espanhóis.
Teresa
Alentejo, meu amor. Sempre belo, adoro-o!
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