Não,
a paisagem não consegue serenar-me. O meu espírito, obstinado,
recusa-se a seguir o olhar até ao infinito do horizonte. O olhar
retrocede até às pedras, e vejo nelas a dureza da vida e a falta de
sentido da morte. A minha tristeza, teimosa, inventa nuvens no céu
límpido e no lago colorido.
Não, a paisagem não consegue serenar-me. Sou eu que, sem querer, perturbo a paisagem.
Não, a paisagem não consegue serenar-me. Sou eu que, sem querer, perturbo a paisagem.
Justine
1 comentário:
a paisagem precisa ser des(serenada!
há tempestades... e nem sempre de chuvas e ventos!
~
Enviar um comentário